O PDT de Mossoró continua um caldeirão efervescente, pronto a implodir. Não há pensamento uniforme.

O mais novo foco de desavenças é a formação da Comissão Provisória Municipal do partido. A lista com os eventuais componentes do colegiado foi enviada há poucos dias para o Diretório Estadual, em Natal.

Ocorre que é pouco provável um pleno endosso à composição.

O partido deve promover um pente-fino para montar, efetivamente, uma comissão capaz de contribuir à proposta de candidatura própria ao governo neste ano, com o ex-prefeito natalense Carlos Eduardo Alves (PDT) na cabeça de chapa.

Uma corrente pedetista local opõe-se ao formato da Comissão Provisória. Aponta que ela serve a interesses político-pessoais do presidente da Câmara de Vereadores, Claudionor dos Santos (PDT), que preside a legenda em Mossoró.

O Diretório Estadual, a princípio, publicaria a lista da comissão para assegurar a legalidade do funcionamento da sigla em Mossoró. Entretanto é provável que volte a discutir o assunto para fazer uma composição diferente.

O temor é que o partido termine servindo à campanha da senadora Rosalba Ciarlini (DEM) ao governo, em vez de Carlos Eduardo. Claudionor é claramente seguidor de Rosalba e vem articulando trabalho para reforçar palanque da congressista.