Prezado Carlos Santos,
Gostaria de apoiar as colocações do dr Manoel Nobre (veja clicando AQUI). Chega de ficarmos calados, aceitarmos trabalhar com pagamento atrasado e sem a minima condição para tal.
Chegamos ao absurdo de comprar material para que este ou aquele leito funcionasse. Fazemos todos os dias, sob estresse, uma ciranda nos leitos, analisando cada recém nascido, se está pior ou melhor que outro.
As vagas são limitadas pois existem incubadoras e berços aquecidos quebrados… Formamos uma equipe, onde uma dá apoio à outra, entre Maternidade Almeida Castro e até UTI Pediatrica, tentando salvar vidas.
Quando vejo as conversas no nosso grupo fico até emocionada por tanta dedicação. Estamos falando de vidas. Vidas esperadas! E mais… As condições são indecentes no que se refere ao mínimo de conforto ao médico.
Comida intragável. A maioria dos plantonistas pede comida de fora. O estar médico feminino está em sucateamento. Um lençol serve de cortina.
O ar condicionado não funciona, um calor infernal. Desumano.
Se fosse detalhar aqui as faltas que existem seria uma lista grande. Fica aqui meu apoio ao depoimento do colega obstetra.
Infelizmente ou felizmente não sei ficar calada por muito tempo.
Daniela Maia – Pediatra
Palmas médica corajosa e guerreira pela atitude.Se nao abrir a boca nunca saberão
Ah, se ou no gabinete do prefeito FJJ,fosse assim,tivesse um ar condicionado quebrado, que o cafezinho fosse estragado,que o lanchinho viesse com barata, que a cadeira do gabinete estivesse rasgada……….
Bom dia. Não precisamos de duas maternidades, basta termos uma,funcionando BEM.
Não se trate de FECHAR uma e sim organizar e dar boas condições de trabalho aos colegas obstetras, pediatras e anestesistas onde já funciona a APAMIM. Diminuir custos com aluguel, cargos comissionados e etc e investir esses recursos em equipamentos e pessoal capacitado. Esse é o PLANO. Coragem SECRETÁRIO LAGRECA.
Falar que uma maternidade é o suficiente para a grande Mossoró (isso, sem contar uma dezena de cidades circunvizinhas que nossas maternidades atendem) é desconhecer a realidade do sucateamento da saúde. Na realidade é até um número insuficiente e, ainda mais como foi citado há um descaso e falta de recursos hospitalares que prejudicam os trabalhos das unidades de saúde. Lembro-me muito bem da época que as mulheres gestantes davam à luz nas calcadas dos hospitais daqui ou terem que irem à cidade de Russas-CE para terem seus filhos. Engraçado que numa mesma semana que circulou um boato de fechamento do Hospital da Mulher, lembro que surgiu na imprensa a notícia de um blecaute energético em outubro do ano passado no Hospital Maternidade Almeida Castro (HMAC) e parece que até algumas pacientes foram transferidas às pressas ao Hospital da Mulher. Imagina se fosse somente uma maternidade para tanta demanda e precariedade hospitalar. Estão precisando mesmo é manter (e funcionando sem tantas dificuldades) as poucas maternidades que temos nessa cidade.
Eu já sou sabedor de que para a desonestidade não existe limite. Seja no fazer empréstimo e tentar não pagar as prestações, seja no fazer TED com pagamento na boca do caixa para não deixar rastro da operação feita com dinheiro escuso, seja no recebimento de propina.
Mas eu pensava que para a esculhambação tinha um limite.
Ouvindo no rádio que as vacinas HPV estavam sendo aplicadas em Mossoró, levei minhas duas filhas adolescentes ao posto de saúde CHICO PORTO e, para minha surpresa, não foi possível a aplicação da vacina porque o ar condicionado da sala de vacina está quebrado. E sem ar condicionado não é possível fazer a aplicação da vacina. Esta foi a informação que recebi na UBS CHICO PORTO.
Tudo bem que um ar condicionado quebre e que a vacina não possa ser aplicada. Isto acontece. Como acontece de avião cair, trem descarrilar. Enfim, o imponderável.
Mas por curiosidade perguntei há quanto tempo o ar condicionado estava quebrado e as vacinas não estavam sendo aplicadas.
MAIS DE UM MÊS O AR CONDICIONADO QUEBRADO E AS PESSOAS SEM RECEBER VACINA.
Agora posso dizer que para a desonestidade e a esculhambação não existem limites.
QUANDO MOSSORÓ ELEGERÁ UM PREFEITO?
O QUE MAIS FALTA ACONTECER EM MOSSORÓ?
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OS RECURSOS SAL GROSSO SERÃO JULGADOS EM BREVE. AGUARDEM!
TUDO PODE ESTAR POR UM SEGUNDO?
MENSAGEM ENVIADA HÁ POUCOS INSTANTES AO FALE COM A PRESIDENTA
Mensagem:
Hoje ao tentar vacinar minhas duas filhas adolescentes fui surpreendido com a informação de que isto não era possível porque o ar condicionado da sala de vacina da UBS CHICO PORTO, em Mossoró, estava quebrado. Ao perguntar há quanto tempo estava quebrado fui informado que há mais de um mês. Busquei saber se tinha alguma previsão de normalização da aplicação da vacina HPV e ouvi que estão aguardando.
A sugestão que tenho para que descaso com o povo como este não mais aconteça é que todo município que não atingir as metas de vacinação tenha os repasses para a saúde suspensos. Falou em cortar repasses os prefeitos imediatamente tomam as providências.
Uma lástima que fatos como este estejam acontecendo no Governo da Presidenta Dilma.
Atenciosamente
Inácio Augusto de Almeida
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OS RECURSOS SAL GROSSO SERÃO JULGADOS EM BREVE. AGUARDEM!
TUDO PODE ESTAR POR UM SEGUNDO!
Caro Dr Lair Solano,
Creio que não podemos minimizar o aumento crescente da população de Mossoró e região . Não vamos falar de passado. Mossoró merece e precisa de duas maternidades. O convido, assim como ao secretário Ricardo Lagreca a visitar a UTIN ( UTI Neonatal )da Almeida Castro e do Hospital da Mulher. Também a UCIN ( unidade de cuidados intermediários ) das referidas unidades. Lotadas, com RNs aguardando vaga. Assim ao ver com seus próprios olhos, emita a mesma ou outra opinião . Contra fatos não há argumentos. E se o sr Secretário de Saúde têm intenção de fechar o Hospital da mulher, o que realmente acreditamos pela falta de insumos e muito mais, que ele tenha CORAGEM de ser transparente e falar claramente sobre suas intenções . Acho que o nome disso é respeito !
Dra. Daniela Maia. Parabéns por sua integridade médica ao apontar o que falta para um atendimento digno, extensivos ao Dr. Manoel Nobre.