A pré-candidata do Partido Ecológico Nacional (PEN) à Presidência da República, Denise Abreu, esteve recentemente em Natal. Definiu juntamente com o presidente estadual do partido, Luiz Gomes, os pontos estratégicos e projetos para as eleições a nível estadual e nacional.
Em entrevista à equipe de assessoria da Mover Comunicação, a presidenciável apresentou alguns projetos do partido. Veja abaixo, um resumo dessa conversa, para o Blog Carlos Santos:
O que a motiva a disputar uma eleição presidencial?
Denise Abreu – Eu me preparei durante 30 anos como servidora pública, fui procuradora do Estado de São Paulo por 17 anos, assumi dois cargos em comissão de muita relevância em são Paulo como a Chefia de Gabinete da maior Secretaria de Saúde do pais, e também da Secretaria de Assistência e Desenvolvimento Social. Fui presidente da FEBEM onde tive contato com a área de segurança e as questões caóticas do sistema prisional que estamos vivenciando no nosso pais. Convidada a trabalhar no Governo Federal, fui subchefe pra Assuntos Jurídicos da Casa Civil da Presidência da República, e adjunta do ministro Dias Toffoli, durante dois anos. Fui indicada pelo Senado Federal, para um órgão de Estado, quando eu fui diretora da ANAC. Após todo esse preparo eu saí do pais e trabalhei na Junta Interamericana de Defesa, para ter um olhar do Brasil pelo lado de fora, saber qual o nosso contexto dentro da América Latina, e nos Estados Unidos e Canadá, que também integram esta Junta.
Como começou seu trabalho e experiência?
DA – Comecei a desenvolver meus trabalhos na área de consultoria na área de defesa no exterior, eu sou consultora de várias empresas internacionais nesta área. E com todas essas informações e estudos eu entendi que 2014 (em razão até das manifestações de rua que tivemos em junho do ano passado) é um ano muito especial pra o Brasil. O brasileiro não aguenta mais a situação caótica que vivemos, não há brasileiro que não perceba que algo de muito errado vem acontecendo na nação. E com o preparo da administração pública, conhecendo-a por dentro, conhecendo a máquina administrativa federal e especialmente a máquina administrativa instalada pelo PT, eu entendi que era extremamente oportuno apresentar nossa pré candidatura a nação e verificar se teremos o crédito necessário para governarmos o pais.
Se eleita presidente da República, qual será sua principal medida?
DA – A minha primeira medida será sem dúvida alguma o restabelecimento de relações internacionais com paises importantes, que sempre tivemos, e que nesses 12 anos de governo do PT foram abandonadas. Esse governo estabeleceu relacionamento apenas com paises bolivarianos e comunistas e nós vamos resgatar as relações com países importantes para que os estrangeiros, as empresas internacionais voltem a se interessar pelo nosso pais, aportando recursos para o nosso desenvolvimento.
Qual o objetivo desta sua visita ao Rio Grande do Norte?
DA – Estava em reunião ontem com o nosso presidente estadual Luiz Gomes quando soube que houve uma convenção aqui em que lastimavelmente o DEM preteriu a candidatura da governadora Rosalba Ciarlini, que fez um excelente trabalho neste Estado para se coligar com outro partido. Neste sentido nós entendemos que era muito oportuno virmos aqui pessoalmente para conversar com ela e abrirmos as portas do PEN para a sua entrada no partido, se Rosalba assim entender que é oportuno, pra que ela possa trilhar conosco essa caminhada que nada mais é que uma luta do bem contra o mal e como ela integra esse exército do bem será uma mulher de extrema importância não só na minha campanha como no meu governo se nos tivermos o êxito de sermos eleitos.
Então, o objetivo do PEN seria apresentar uma candidatura própria e construir uma bancada do com o apoio da governadora Rosalba?
DA – Nós estamos fazendo um convite para que ela venha para o PEN, independentemente se ela vai poder ou não se candidatar, porque isso decorre de limitações da própria Legislação Eleitoral. Mas entendemos que ela é uma figura política de extrema importância para o pais. E independentemente da vinda dela, a nossa intenção, que será colocada nas convenções é de lançarmos uma candidatura própria ao Governo do Estado do Rio Grande do Norte, e um nome forte é o do presidente estadual Luiz Gomes.
O PEN/RN não tem apenas um projeto a nível de construção de mandatos para o Legislativo Estadual, tem também a intenção de trabalhar uma candidatura majoritária?
DA – Exatamente, nós estamos muito tendentes a trabalhar uma candidatura própria além das candidaturas proporcionais porque o nosso projeto não é um mero projeto de governo, de poder, mas um projeto de melhoria da nação. Eu tenho um vínculo emocional muito forte com o RN, sou filha de um homem nascido em Mossoró, que foi juiz de futebol muitos anos nesse pais, e tem um museu do futebol em Mossoró dedicado a ele. Queremos ter um olhar muito especial para este Estado.
A nível de construção de bancada federal, qual o projeto? Quantos deputados o PEN pretende eleger.
DA – Com a candidatura própria evidentemente passamos a ter uma condição maior de transferir votos para a legenda e elegermos mais candidatos à deputado estadual e federal. Queremos uma bancada de aproximadamente 30 deputados federais e em cada Estado depende do quantitativo da população, mas temos certeza que faremos uma grande bancada logo na nossa primeira apresentação como partido político em eleições, quer sejam proporcionais ou majoritárias.
Já começou poluindo seu partido!
É uma PENa, chegou tarde.
Rosalba propõe diminuir área do Parque das Dunas, uma das maiores reservas de mata atlântica do país, e o Partido ECOLÓGICO Nacional quer lhe dá uma vaga. E essa mulher quer ser levada a sério?
Infelizmente o RN tem escolhas com as quais não somos alinhados. Pergunto a você: o Henrique Eduardo Alves não há nada a ser criticado na postura dele? Acompanhe-o na O Presidência da Câmara e saberá o tamanho do equivoco politico cometido pelo DEM! Por outro lado, não disse que a governadora iria definir as politicas ambientais do paíos. Creio que você está olhando aopenas uma árvore e se esquecendo da floresta, como diria Noberto Bobbio. abs