Petrobrás perde blocos mesmo oferecendo Bônus mais elevado
Programa Exploratório Mínimo (PEM) e Conteúdo Local (CL) completam lista de critérios analisados nas ofertas
12 de junho de 2013 às 15:32
Desde a 5ª Rodada de Licitações de Petróleo e Gás, três quesitos têm sido levados em conta no julgamento das ofertas apresentadas pelas empresas participantes para que sejam definidas as vencedoras em cada disputa: o Bônus de Assinatura (BA); o Programa Exploratório Mínimo (PEM); e o Conteúdo Local (CL). O BA é o valor em dinheiro oferecido pela empresa para obter a concessão do bloco e tem peso de 40% no cálculo da nota final. O PEM é o conjunto de atividades exploratórias (poços, sísmicas…) que o vencedor se compromete a executar naquele bloco, em determinado período de tempo, e tem peso de 0%. Já, o CL é o compromisso de aquisição de bens e serviços na indústria nacional, e tem peso de 20%.
Pois bem. Por incrível que pareça, mesmo tendo apresentado valores de Bônus de Assinatura superiores aos de seus concorrentes, na 11ª Rodada de Licitações, recém-concluída, a Petrobrás perdeu a disputa em três blocos: dois na Bahia (Recôncavo e Tucano Sul) e um na Bacia de Sergipe-Alagoas. Isto, porque, em relação aos demais competidores, a maior estatal brasileira – uma das maiores companhias de petróleo do mundo– apresentou um programa de atividades exploratórias mais acanhado, e se mostrou disposta a assumir um menor percentual de aquisição de bens e serviços na indústria nacional.
Ora! A inclusão da exigência de Conteúdo Local nas propostas apresentadas pelas empresas nos leilões de petróleo e gás tem por objetivo dar preferência à contratação de fornecedores e mão-de-obra brasileiros, desde que, obviamente, ofereçam condições de preço, prazo e qualidade equivalentes às de fornecedores estrangeiros.
Assim, a inserção desse requisito no cômputo da pontuação final obtida por cada petrolífera ou consórcio visa dar condições de competitividade às empresas brasileiras e fomentar o desenvolvimento tecnológico, a capacitação de recursos humanos e a geração de emprego e renda no País.
Como, então, explicar, que uma empresa estatal brasileira seja capaz de protagonizar o rebaixamento de exigências de estudo e conhecimento de áreas de exploração no território nacional, assim como, de aquisição de bens serviços da indústria nacional? Isto, por uma empresa que sempre teve como marcas a capacidade de pesquisa, desenvolvimento e aplicação de novas tecnologias, e o estímulo e apoio ao progresso e desenvolvimento do país. Foram apenas equívocos ou é diretriz empresarial?
CRIATIVIDADE
É o que falta na festa junina.
Limita-se a ser uma mera cópia de outras festas juninas, quando a Prefeitura Municipal de Mossoró podia partir para um projeto novo, onde atrações verdadeiramente juninas conseguissem motivar os que gostam do São João a visitar Mossoró durante estes festejos, além de oferecer aos mossoroenses um São João de verdade.
Muita coisa precisa mudar.
Muita coisa para não dizer quase tudo.
O problema é que estou cansado de dar sugestões e ser mal interpretado.
No caso das sugestões para diminuir a violência em Mossoró, sugestões estas que IMPLOREI para que alguém delas tomasse conhecimento, isto durante meses sem conseguir fazer ninguém se interessar em saber do que se tratava, magoou-me profundamente.
Somente quando já me dava por vencido foi que surgiu uma luz no fim do túnel, no caso o Major PM Correia Lima.
Pedi ao Major que me desse 15 minutos para expor as minhas sugestões.
Passamos mais de duas horas conversando sobre o que pode ser feito para melhorar a segurança em Mossoró.
Fica fácil apresentar sugestões para quem conhece profundamente o assunto.
E o Major Correia Lima é um profundo conhecedor de Segurança Pública.
Conseguir o que consegue com o efetivo que dispõe é quase um milagre.
Afirmou-me que várias das minhas sugestões serão implementadas.
Seria bom que uma comissão formada por comerciantes conversasse com o Major Correia Lima e levasse até ele o que de mais urgente precisa ser feito para melhorar a segurança na área comercial.
Reivindiquem, mostrem os problemas, sugiram soluções, somem esforços, comerciantes e polícia.
Claro que o movimento por melhores condições de segurança deve ser realizado.
Mas que os protestos sejam direcionados contra os que são realmente responsáveis pela insegurança pública reinante em Mossoró e em todo o RN.
Não custa nada dialogar com quem vive a problemática da segurança pública 24 horas por dia, todos os dias.
Não deixem de realizar este encontro.
Não deixem de realizar o movimento por mais segurança.
Quanto às mudanças que devem ser realizadas nas futuras festas juninas, reservo-me o direito de não divulgá-las.
Se algum dia as minhas críticas, todas elas acompanhadas de sugestões que praticamente solucionam os problemas apontados, passarem a ser entendidas como CRÍTICAS CONSTRUTIVAS, talvez eu me anime a relatar a quem de direito o que deve ser feito para tentar transformar o São João de Mossoró no maior São João do MUNDO.
Um dia entenderão que não faço críticas ao comportamento pessoal de quem quer que seja.
Critico erros administrativos, descasos, descumprimento de leis.
Nunca confundi privado com público.
Um dia entenderão que nas minhas críticas não existe nenhum ranço político e que todo este meu esforço é para que tenhamos uma administração com menos erro, consequentemente uma cidade melhor de se viver.
Será que reclamar da não distribuição do Fardamento Escolar ou da baixa qualidade da Merenda Escolar é fazer crítica pessoal?
Santo Agostinho precisa ser mais lido em Mossoró.
Que Deus nos proteja.
11ª RODADA
Mudança de estratégia confirmou avaliações do SINDIPETRO-RN
Foco da Petrobrás passa a ser águas profundas e pré-sal, em detrimento das áreas terrestres
10 de junho de 2013 às 10:04
destaque
Foto: Arquivo
Por mais que as declarações oficiais insinuem o contrário, a Participação da Petrobrás na 11ª Rodada de Licitação de Blocos Exploratórios de Petróleo e Gás Natural confirma as avaliações que vêm sendo feitas pelo SINDIPETRO-RN: a Companhia está diminuindo o volume de investimentos em exploração de campos terrestres e se reorienta, cada vez mais, para atuar em águas profundas e, principalmente, no pré-sal. A estratégia foi evidenciada, mais uma vez, pelo resultado obtido no leilão promovido pela ANP, no dia 14 de maio.
Diferentemente das rodadas anteriores, quando atuou como protagonista, a Petrobrás preferiu as “parcerias” e abriu mão do papel de operadora em Grande parte dos blocos adquiridos. Nessa condição, ficou com apenas 12das 142 áreas arrematadas no leilão, sendo cinco em consórcio com outras empresas, e sete, isoladamente. No total, a Companhia terá participação em 34 dos 289 blocos oferecidos.
Em tom quase ufanista, o blog Fatos e Dados, editado pela Petrobrás, afirmou que “a empresa (foi a que) adquiriu o maior número de blocos ofertados pela 11ª Rodada“. No entanto, em 22 dos 34, ela entra apenas como consorciada.
Investimentos – O blog Fatos e Dados revela, ainda, que os recursos investidos pela Petrobrás e “parceiros”, na aquisição dos 34blocos, somam R$ 1.460,9 milhões. Dos “parceiros”, R$ 923 milhões (63,2%), e, da Petrobrás, R$ 537,9 milhões (36,8%). Em relação ao montante que será arrecadado pela ANP com os bônus de assinatura (R$ 2,8 bilhões), a participação da Petrobrás representa 19,2%. Mesmo na área que recebeu o maior “lance”, o bloco FZA-M-57, da Bacia da Foz do Amazonas, a participação da Petrobrás foi acanhada. Arrematado por quase R$ 346 milhões, o que indica o potencial da área, a operadora será a Total E&P Brasil, com 40% de participação, em consórcio com a Petrobras (30%) e com a BPEOC (30%).
Mudança –A mudança de estratégia da Petrobrás não passou despercebida da chamada “grande mídia”. Em matéria publicada no dia seguinte ao leilão, a Agência Estado afirma que “pelo Hotel Royal Tulip, onde aconteceu a rodada, não foi possível encontrar nenhum dos executivos de peso da estatal, diferente de anos anteriores”. Os jornalistas também informaram que “a presidente da estatal, Graça Foster, acompanhou o resultado de longe”, e que, para o presidente do Instituto Brasileiro do Petróleo, João Carlos De Luca, “a nova posição da empresa permitirá maior dinamismo ao setor, já que novas empresas entraram no mercado”.
Ainda mais esclarecedora, no entanto, foi a declaração da diretora-geral da ANP, Magda Chambriard, publicada na mesma matéria da Agência Estado. Quando questionada sobre as razões da surpreendente condutada Companhia, ela afirmou: “é possível que a Petrobras se veja como empresa do pré-sal e de águas profundas”.
ANÁLISE
(fonte://www.sindipetrorn.org.br/noticia/petrobr%C3%A1s-perde-blocos-mesmo-oferecendo-b%C3%B4nus-mais-elevado)
Petrobrás perde blocos mesmo oferecendo Bônus mais elevado
Programa Exploratório Mínimo (PEM) e Conteúdo Local (CL) completam lista de critérios analisados nas ofertas
12 de junho de 2013 às 15:32
Desde a 5ª Rodada de Licitações de Petróleo e Gás, três quesitos têm sido levados em conta no julgamento das ofertas apresentadas pelas empresas participantes para que sejam definidas as vencedoras em cada disputa: o Bônus de Assinatura (BA); o Programa Exploratório Mínimo (PEM); e o Conteúdo Local (CL). O BA é o valor em dinheiro oferecido pela empresa para obter a concessão do bloco e tem peso de 40% no cálculo da nota final. O PEM é o conjunto de atividades exploratórias (poços, sísmicas…) que o vencedor se compromete a executar naquele bloco, em determinado período de tempo, e tem peso de 0%. Já, o CL é o compromisso de aquisição de bens e serviços na indústria nacional, e tem peso de 20%.
Pois bem. Por incrível que pareça, mesmo tendo apresentado valores de Bônus de Assinatura superiores aos de seus concorrentes, na 11ª Rodada de Licitações, recém-concluída, a Petrobrás perdeu a disputa em três blocos: dois na Bahia (Recôncavo e Tucano Sul) e um na Bacia de Sergipe-Alagoas. Isto, porque, em relação aos demais competidores, a maior estatal brasileira – uma das maiores companhias de petróleo do mundo– apresentou um programa de atividades exploratórias mais acanhado, e se mostrou disposta a assumir um menor percentual de aquisição de bens e serviços na indústria nacional.
Ora! A inclusão da exigência de Conteúdo Local nas propostas apresentadas pelas empresas nos leilões de petróleo e gás tem por objetivo dar preferência à contratação de fornecedores e mão-de-obra brasileiros, desde que, obviamente, ofereçam condições de preço, prazo e qualidade equivalentes às de fornecedores estrangeiros.
Assim, a inserção desse requisito no cômputo da pontuação final obtida por cada petrolífera ou consórcio visa dar condições de competitividade às empresas brasileiras e fomentar o desenvolvimento tecnológico, a capacitação de recursos humanos e a geração de emprego e renda no País.
Como, então, explicar, que uma empresa estatal brasileira seja capaz de protagonizar o rebaixamento de exigências de estudo e conhecimento de áreas de exploração no território nacional, assim como, de aquisição de bens serviços da indústria nacional? Isto, por uma empresa que sempre teve como marcas a capacidade de pesquisa, desenvolvimento e aplicação de novas tecnologias, e o estímulo e apoio ao progresso e desenvolvimento do país. Foram apenas equívocos ou é diretriz empresarial?
CRIATIVIDADE
É o que falta na festa junina.
Limita-se a ser uma mera cópia de outras festas juninas, quando a Prefeitura Municipal de Mossoró podia partir para um projeto novo, onde atrações verdadeiramente juninas conseguissem motivar os que gostam do São João a visitar Mossoró durante estes festejos, além de oferecer aos mossoroenses um São João de verdade.
Muita coisa precisa mudar.
Muita coisa para não dizer quase tudo.
O problema é que estou cansado de dar sugestões e ser mal interpretado.
No caso das sugestões para diminuir a violência em Mossoró, sugestões estas que IMPLOREI para que alguém delas tomasse conhecimento, isto durante meses sem conseguir fazer ninguém se interessar em saber do que se tratava, magoou-me profundamente.
Somente quando já me dava por vencido foi que surgiu uma luz no fim do túnel, no caso o Major PM Correia Lima.
Pedi ao Major que me desse 15 minutos para expor as minhas sugestões.
Passamos mais de duas horas conversando sobre o que pode ser feito para melhorar a segurança em Mossoró.
Fica fácil apresentar sugestões para quem conhece profundamente o assunto.
E o Major Correia Lima é um profundo conhecedor de Segurança Pública.
Conseguir o que consegue com o efetivo que dispõe é quase um milagre.
Afirmou-me que várias das minhas sugestões serão implementadas.
Seria bom que uma comissão formada por comerciantes conversasse com o Major Correia Lima e levasse até ele o que de mais urgente precisa ser feito para melhorar a segurança na área comercial.
Reivindiquem, mostrem os problemas, sugiram soluções, somem esforços, comerciantes e polícia.
Claro que o movimento por melhores condições de segurança deve ser realizado.
Mas que os protestos sejam direcionados contra os que são realmente responsáveis pela insegurança pública reinante em Mossoró e em todo o RN.
Não custa nada dialogar com quem vive a problemática da segurança pública 24 horas por dia, todos os dias.
Não deixem de realizar este encontro.
Não deixem de realizar o movimento por mais segurança.
Quanto às mudanças que devem ser realizadas nas futuras festas juninas, reservo-me o direito de não divulgá-las.
Se algum dia as minhas críticas, todas elas acompanhadas de sugestões que praticamente solucionam os problemas apontados, passarem a ser entendidas como CRÍTICAS CONSTRUTIVAS, talvez eu me anime a relatar a quem de direito o que deve ser feito para tentar transformar o São João de Mossoró no maior São João do MUNDO.
Um dia entenderão que não faço críticas ao comportamento pessoal de quem quer que seja.
Critico erros administrativos, descasos, descumprimento de leis.
Nunca confundi privado com público.
Um dia entenderão que nas minhas críticas não existe nenhum ranço político e que todo este meu esforço é para que tenhamos uma administração com menos erro, consequentemente uma cidade melhor de se viver.
Será que reclamar da não distribuição do Fardamento Escolar ou da baixa qualidade da Merenda Escolar é fazer crítica pessoal?
Santo Agostinho precisa ser mais lido em Mossoró.
Que Deus nos proteja.
Verdadeiramente brilhante.
11ª RODADA
Mudança de estratégia confirmou avaliações do SINDIPETRO-RN
Foco da Petrobrás passa a ser águas profundas e pré-sal, em detrimento das áreas terrestres
10 de junho de 2013 às 10:04
destaque
Foto: Arquivo
Por mais que as declarações oficiais insinuem o contrário, a Participação da Petrobrás na 11ª Rodada de Licitação de Blocos Exploratórios de Petróleo e Gás Natural confirma as avaliações que vêm sendo feitas pelo SINDIPETRO-RN: a Companhia está diminuindo o volume de investimentos em exploração de campos terrestres e se reorienta, cada vez mais, para atuar em águas profundas e, principalmente, no pré-sal. A estratégia foi evidenciada, mais uma vez, pelo resultado obtido no leilão promovido pela ANP, no dia 14 de maio.
Diferentemente das rodadas anteriores, quando atuou como protagonista, a Petrobrás preferiu as “parcerias” e abriu mão do papel de operadora em Grande parte dos blocos adquiridos. Nessa condição, ficou com apenas 12das 142 áreas arrematadas no leilão, sendo cinco em consórcio com outras empresas, e sete, isoladamente. No total, a Companhia terá participação em 34 dos 289 blocos oferecidos.
Em tom quase ufanista, o blog Fatos e Dados, editado pela Petrobrás, afirmou que “a empresa (foi a que) adquiriu o maior número de blocos ofertados pela 11ª Rodada“. No entanto, em 22 dos 34, ela entra apenas como consorciada.
Investimentos – O blog Fatos e Dados revela, ainda, que os recursos investidos pela Petrobrás e “parceiros”, na aquisição dos 34blocos, somam R$ 1.460,9 milhões. Dos “parceiros”, R$ 923 milhões (63,2%), e, da Petrobrás, R$ 537,9 milhões (36,8%). Em relação ao montante que será arrecadado pela ANP com os bônus de assinatura (R$ 2,8 bilhões), a participação da Petrobrás representa 19,2%. Mesmo na área que recebeu o maior “lance”, o bloco FZA-M-57, da Bacia da Foz do Amazonas, a participação da Petrobrás foi acanhada. Arrematado por quase R$ 346 milhões, o que indica o potencial da área, a operadora será a Total E&P Brasil, com 40% de participação, em consórcio com a Petrobras (30%) e com a BPEOC (30%).
Mudança –A mudança de estratégia da Petrobrás não passou despercebida da chamada “grande mídia”. Em matéria publicada no dia seguinte ao leilão, a Agência Estado afirma que “pelo Hotel Royal Tulip, onde aconteceu a rodada, não foi possível encontrar nenhum dos executivos de peso da estatal, diferente de anos anteriores”. Os jornalistas também informaram que “a presidente da estatal, Graça Foster, acompanhou o resultado de longe”, e que, para o presidente do Instituto Brasileiro do Petróleo, João Carlos De Luca, “a nova posição da empresa permitirá maior dinamismo ao setor, já que novas empresas entraram no mercado”.
Ainda mais esclarecedora, no entanto, foi a declaração da diretora-geral da ANP, Magda Chambriard, publicada na mesma matéria da Agência Estado. Quando questionada sobre as razões da surpreendente condutada Companhia, ela afirmou: “é possível que a Petrobras se veja como empresa do pré-sal e de águas profundas”.