Comentários

1. Inácio Augusto de Almeida diz:
   18 de setembro de 2013 as 2:51

   Apreciar o que lhes pode ser útil é próprio de todo animal. Até os irracionais assim procedem por instinto.
   Acho que por um problema de tradução o pensamento do físico e filósofo tenha se tornado redundante.
   Imagino que Pascal estava se referindo aos alpinistas sociais, aos que curvam a espinha muito além do limite em busca de facilidades para a imerecida e sonhada ascensão social.
   Certamente Pascal falava do mau caráter, daquele que prega uma coisa e faz outra.
   Para exemplificar o que acho que o Gênio disse, tomo por exemplo o jornalista que prega liberdade de expressão mas quando na direção de de qualquer meio de comunicação censura tudo que vai de encontro aos seus interesses pessoais e imediatos, suspendendo esta censura tão logo cessem estes interesses, quando então passa a se tornar um crítico feroz das entidades ou pessoas que antes preservara mesmo com o sacríficio da liberdade de expressão.
   Os homens verdadeiros apreciam o que lhes parece belo, justo, perfeito, correto, mesmo que isto de imediato não lhes tenha nenhuma utilidade, pelo contrário, somente lhes traga problemas.
   Ser honesto numa sociedade apodrecida pela corrupção, admirar a beleza numa sociedade embrutecida que só valoriza a violência, crer em Deus num meio dominado por ateus, etc.

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