domingo - 13/10/2013 - 23:29h

Pensando bem…

“As leis são como as teias de aranha que apanham os pequenos insetos e são rasgadas pelos grandes.”

Solon

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Categoria(s): Pensando bem...

Comentários

  1. Inácio Augusto de Almeida diz:

    De quase 600 a.C. aos nossos dias as teias de aranha mudaram. Estão mais fortes. Prova disto é muitos insentos grandes estarem na CADEIA.
    ///
    UMA PROFESSORA DE DANÇA DO MAIS EDUCAÇÃO GANHA 240 REAIS POR MÊS EM MOSSORÓ.
    Existe fiscalização do Ministério do Trabalho em Mossoró?
    O Art. 31 – 3 Capítulo IV da CONSTITUIÇÃO FEDERAL é cumprido é Mossoró?
    O UNIFORME ESCOLAR AINDA NÃO FOI ENTREGUE EM MOSSORÓ.
    O IPTU AUMENTARÁ EM 2014.

  2. Inácio Augusto de Almeida diz:

    EMILIANO ZAPATA
    Emiliano Zapata, homem rude do campo, só conseguiu aprender a ler depois de adulto, liderou todos os movimentos campesinos na sua região.
    E entre as belas passagens que encontramos em sua vida, uma se sobressai.
    Numa destas rebeliões de camponeses que aconteciam no México da ditadura Porfírio Diaz, Emiliano e vários companheiros foram presos. Levados à presença do então governador da província, mesmo sob ameaça de fuzilamento, Emiliano levanta a voz e protesta contra as injustiças cometidas pelos governantes. Entre surpreso e assustado com aquela reação de um homem simples, o governador pergunta qual o seu nome, ao que ele responde numa voz altiva: EMILIANO ZAPATA. O governador procura o nome de Emiliano na lista de presos e o grifa. Após mais uma rodada de ameaças, resolve soltar todos, inclusive Emiliano, a quem lança um olhar ameaçador, recebendo como resposta um olhar desafiador.
    O tempo passa, o México mergulha na mais sangrenta de todas as guerras civis e Pancho Vila triunfa. E, como desfrutava do respeito e da admiração de Pancho, Emiliano assume a província onde vivia.
    Alguns meses no exercício do cargo, como as injustiças permanecessem quase que as mesmas, os camponeses se rebelam. Presos, são levados até Emiliano.
    Tentando convencer os homens do campo, Emiliano explica estar fazendo o possível para melhorar-lhes a vida, que se mais não faz é por uma série de razões.
    Quando estava no meio da sua fala é interrompido por um agricultor:
    – Senhor, chega de conversa. Queremos terras, queremos trabalho. Queremos viver como homens. Conversa, conversa, disto estamos cheio.
    Emiliano, com seu temperamento forte, de imediato levanta-se da cadeira e parte para cima do lavrador. Mas se contém. Sem que ninguém o segurasse, para. Lembra-se que é o governador, que está dentro do palácio. Volta a sentar-se e olhando o lavrador bem dentro dos olhos, pergunta-lhe:
    – Como é o seu nome?
    – Meu nome é Pablo Sanchez.
    O camponês falou encarando-o bem dentro dos olhos.
    Emiliano pega a lista que estava sobre a mesa para grifar o nome de Pablo Sanchez. E no momento em que grifava o nome a caneta cai-lhe da mão. Fica com o olhar perdido. Um longo silêncio se faz.
    – Vocês podem ir. Estão livres.
    Pablo, da porta, vira-se e encara Emiliano. Os dois não trocam nenhuma palavra. Apenas se olham.
    E tão logo os camponeses saem do palácio, Emiliano abandona o cargo. Percebeu que iria terminar se comportando como os que ele combateu se comportavam.
    Por que contei esta história?
    Por ver que hoje não mais existe um Emiliano Zapata.
    Hoje temos exemplos de pessoas que nos anos de chumbo lutaram por liberdade de expressão, mas agora se curvam e praticam a censura da forma mais tranquila possível.
    Se você, meu amigo, está usando a tesoura da censura, pare e leia a biografia de Emiliano Zapata.
    Talvez você reflita um pouco antes de censurar informações importantes.
    Nunca é tarde.
    Emiliano Zapata é a maior prova disto.
    ///
    UMA PROFESSORA DE DANÇA DO MAIS EDUCAÇÃO GANHA 240 REAIS POR MÊS EM MOSSORÓ.
    Existe fiscalização do Ministério do Trabalho em Mossoró?
    O Art. 31 – 3 Capítulo IV da CONSTITUIÇÃO FEDERAL é cumprido é Mossoró?
    O UNIFORME ESCOLAR AINDA NÃO FOI ENTREGUE EM MOSSORÓ.
    O IPTU AUMENTARÁ EM 2014.

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