QUE BELO EXEMPLO
” A Cáritas Regional, organização humanitária ligada à Igreja Católica, promoverá uma discussão sobre as ações de convivência com a seca, nesta quarta-feira (17), em Caicó.
O encontro acontecerá no Centro Pastoral Dom Wagner, das 8h às 12h, com a presença de representantes das dioceses de Caicó, Mossoró e Natal. O secretário da Cáritas para o Nordeste, padre Jandeilson Rodrigues, já confirmou sua presença.
Segundo o padre Manoel Pedro Neto, que coordena a Cáritas na diocese, “a preocupação é maior se as chuvas não retornarem nos próximos meses ao Seridó. Sei que não poderemos resolver tudo, mas através de ações que serão discutidas nesta reunião, a Cáritas dará sua contribuição”.
fonte: SISTEMA RURAL DE COMUNICAÇÃO
/////
Esta notícia é do dia 16 de outubro de 2012 e a reunião aconteceu em Caicó.
Quando aconteceu a última reunião das Cáritas em Mossoró?
A Região Centro Oeste do RN foi contemplatada pelo Governo Federal com 16 mil filtros.
Por que a Cáritas de Mossoró não acompanha a entrega destes filtros na Área Rural de Mossoró a fim de evitar que prevaleça o critério político na distribuição, evitando assim que alguém venha a ser discriminado por sua preferência política e fique sem receber o filtro a que tem direito?
FICA A SUGESTÃO.
////////
É POSSÍVEL RETIRAR OS FLANELINHAS DAS RUAS DE MOSSORÓ SEM CAUSAR NENHUM PROBLEMA SOCIAL.
Leiam esta notícia que está no blog do Capote, dia 15/01/2013:
“Pau dos Ferros-RN: Prefeitura realiza entrega de filtros a moradores da Zona Rural
O Prefeito de Pau dos Ferros, Fabrício Torquato, acompanhou na manhã desta quarta-feira, 15, a entrega dos filtros de polipropileno que acontece, desde o ano passado, em Pau dos Ferros. Esta atividade aconteceu na Zona Rural e estiveram presentes o Secretário de Desenvolvimento Rural, Luiz Antônio Rego, além do representante da Defesa Civil no Município, Carlos Rodrigo.
Ao longo desta manhã, as entregas aconteceram nos sítios Lagoa Redonda e Areias, onde diversas famílias foram beneficiadas neste programa que acontece, fruto de uma parceria entre Prefeitura de Pau dos Ferros, Governo do Estado e Federal e recebem um filtro confeccionado em polipropileno maleável, com capacidade de dez litros de água filtrada. Sendo cinco litros filtrados e cinco a filtrar. Em toda a Zona Rural, aproximadamente 600 filtros já foram entregues.
Estes filtros estão sendo entregues apenas aos moradores da Zona Rural que realizam seu cadastro e já recebem o equipamento. Para isto, é necessário dispor apenas de um documento de identificação, CPF e um comprovante de residência.”
Algueém desconfia onde é feito o cadastro?
Nas Cáritas, na paróquia, nas Igrejas Evangélica e nas Casas Espíritas?
Tenho certeza que nestes locais o cadastro não é feito.
NOTARAM COMO A ENTREGA DOS FILTROS FOI FEITA COM A PRESENÇA DO PREFEITO?
Quantos filtros vieram para Mossoró?
Já foi feita a entrega destes filtros na Zona Rural de Mossoró??
Por que a entrega destes filtros não é feita pela Cáritas ou pela Pastoral da Diocese?
Por que os prefeitos das cidades estarem presentes na entrega destes filtros?
O Bispo Dom Manzana podia tomar a si a entrega destes filtros.
Os Pastores de Igrejas Evangélicas deveriam participar da entrega destes filtros, o mesmo acontecendo com os líderes de Casa Espíritas.
AS CÁRITAS PRECISAM DE MAIS APOIO DOS MOSSORENSES PARA PODEREM DESENVOLVER COM MAIS CONDIÇÕES AS SUAS ATIVIDADES EM NOSSA CIDADE..
////
A MISÉRIA É A PIOR DAS PRAGAS.
Inácio Augusto de Almeida
Mais uma perola da FIFA para o Brasil, é a herança “bendita” de LULA;
GASTO REPASSADO ÀS SEDES DA COPA CHEGA A R$ 870 MILHÕES.
JUCA KFOURI
COLUNISTA DA FOLHA
BERNARDO ITRI
DO PAINEL FC
Os governos das 12 sedes da Copa do Mundo de 2014 assumiram despesas que deveriam ser bancadas pelo Comitê Organizador Local do Mundial, órgão subsidiário da Fifa.
A conta repassada pelo COL a Estados e cidades é de até R$ 870 milhões. É o que mostram contratos firmados para a realização da Copa no Brasil obtidos pela Folha.
Esse custo, inicialmente privado, foi empurrado para o poder público por meio de contratos aditivos datados de 2009, dois anos após a escolha do Brasil como sede………..
O montante se refere ao aluguel de estruturas provisórias do entorno dos estádios, à realização dos sorteios do Mundial e à instalação do centro de mídia da Copa.
Quer dizer que o Brasil banca a despesa e a FIFA embolsa o LUCRO, que invenção mais socialista poderia existir, é uma verdadeira socialização das despesas da copa.
Agora alguém pergunte a FIFA se o povo brasileiro que esta pagando este evento, se pode entrar sem ter que pagar, de novo, pelo ingresso se a FIFA deixa de cortesia para os mesmos.
Só falta cobrar para assistir pela tv.
Oh LULA esperto, ele me enganou só duas vezes, e não me engana mais.
Sem dúvida nenhuma meu caro Gilmar Henrique.
Tem mais: É um “paciente” que não aceita críticas, vive, se alimenta e se exercita em seu modus operandi, sob o signo da soberba e do autoritarismo próprios das instituições do século XXVIII.
O saudoso, sábio e destemido Deputado e Jornalista Márcio Moreira Alves (LEMBRAM DO AI-5?) acertadamente costumava afirmar que o judiciário brasileiro nada mais era que um CASTELO DE OURO INTOCÁVEL…
Claro, óbvio e ululante que nos últimos 10 (DEZ) anos, houveram algum avanços pontuais, mas, nada que efetivamente indique a fundo, uma mudança que efetivamente venha de algum modo questionar substantivamente a sua histórica posição de prolatar e legitimar decisões pela integral manutenção do Status Quo tupiniquim.
É sabido de todos, que, antes do julgamento da AÇÃO PENAL 470 (DENOMINADA MENSALÃO) havia uma certeza quanto aos julgamentos no âmbito do poder judiciário, ou seja, independente de serem culpados ou não, prendia-se e encarceravam-se pretos, pobres e prostitutas (O FAMOSOS E CONHECIDO TRÊS ppp…).
Após o mencionado julgamento agregou-se mais um P, ou seja o P de Petista ao imaginário cultural e segregacionista no âmbito das decisões do judiciário nacional. Sendo que este, continua sua toada histórica de absoluto alheamento as mudanças de cunho minimamente democrático no âmbito das instituições nacionais.
Ao contrário do que deveria ocorrer, grande parcela da sociedade brasileira possui uma relação de medo para com o poder judiciário e não de respeito como deveria acontecer. O fato se da´em função das origens e da intricada e umbilical relação entre o judiciário e as ordens religiosas ao longo da nossa história. Sendo que a manifesta dificuldade em receber questionamentos, assim como natureza autoritária como os trata, são efetivamente decorrentes desse fundamento e dessa matriz social, cultural e histórica.
Nessa arquitetura de domínio e condomínio cartorial e de poder, não podemos e não devemos esquecer dos arranjos manifestos arranjos que a nossa “gloriosa mídia” determina e granjeia corações e mentes. Quando, através do seu já conhecido canto de sereia alienante/alienado, leva grandes parcelas da sociedade ao perfeito estado de letargia e alheamento quanto aos avanços sociais, políticos e econômicos havidos nos último dez anos,mais ainda criminalizando movimentos sociais,partidos políticos, ONGs e pessoas não afetas ao seu conhecido ideário ideológico conservador.
A esse respeito, peço Vênia pra transcrever belo artigo do Jornalista Saul Leblon, vejamos:
O BARBOSISMO, O PT E O PÓS JULGAMENTO
A prisão de lideranças petistas, cercada de ilegalidade e manipulação, não marca apenas um divisor no partido. Ela coincide com uma transição de ciclo econômico
O conservadorismo brasileiro construiu uma narrativa e a cercou de um cão de guarda.
Era forçoso que tivesse a pegada agressiva das mandíbulas que travam e não soltam para dar conta das cores extremadas do enredo.
O intento foi bem sucedido mas o epílogo, inconcluso, está longe de entregar tudo o que prometeu.
Joaquim Barbosa foi o homem certo, no lugar certo, na hora certa quando se tratou de tanger a AP 470 na direção das manchetes que a conceberam.
O que se concebeu, a partir de um crime eleitoral de caixa 2 , foi consumar aquilo que as urnas sonegavam: aleijar moralmente o campo progressista brasileiro; sepultar algumas de suas principais lideranças.
Na verdade, o intercurso entre campanha política e financiamento privado já havia punido o êxito progressista nos seus próprios termos.
Subtraindo-lhe práticas, projetos e um horizonte ideológico, de cuja regeneração depende agora o seu futuro e a capacidade de liderar o passo seguinte do desenvolvimento brasileiro.
A prisão de lideranças petistas, cercada da ilegalidade e da manipulação sabidas, não marca apenas um divisor no partido.
Ela coincide com uma transição de ciclo econômico mundial que impõe um novo repertório de escolhas estratégicas ao país e ao PT.
Os limites assimilados na chegada ao poder talvez não sejam mais suficientes para se manter à frente dele nessa travessia.
Em postagem em seu blog, antes da prisão, o ex-ministro José Dirceu resumiu o paradoxo ao criticar aqueles que hoje –a exemplo do que se fez até 2008– endossam a panaceia ortodoxa do choque de juros e de cortes orçamentários.
“Para fazer isso não precisam de nós’, advertiu o ex-chefe da Casa Civil de Lula.
Quem –e o quê– ditará a agenda brasileira no pós-julgamento da AP 470 não é uma inquietação exclusiva do lado que ficou no banco dos réus.
A emissão conservadora sabe que saturou um capítulo da disputa com a prisão algo decepcionante dos alvos mais graúdos.
Parte do conservadorismo, porém, fica com água na boca.
E sonha alto quando vê Joaquim Barbosa ladrar como se a teoria do domínio do fato, agora, significasse um dote imanente para atropelar réus, juízes e cardiopatas com a mesma truculência biliosa exibida durante o julgamento.
Delirantes enxergam um Carlos Lacerda negro nos palanques de 2014.
Finalmente, o elo perdido, a ponte capaz de suprir o vazio de carisma à direita e de injetar paixão ao discurso antipetista: o barbosismo.
O engano conservador pode custar mais caro ao país do que custaria ao PT ter o algoz como rival.
Joaquim Barbosa tem de Lacerda apenas uma rudimentar mimetização de incontinência colérica.
Tribuno privilegiado, o original catalisou a oposição a Vargas. Ainda assim, o talento não foi suficiente para evitar os desdobramentos que se seguiram ao suicídio de 1954.
Os desdobramentos foram de tal ordem que adiaram por uma década o golpe esmagado por Getúlio com um único tiro.
É verdade que Lacerda , a exemplo de Barbosa hoje, foi também uma construção midiática.
Ancorado nessa alicerce, construiu um carisma que insuflou a classe média contra a corrupção, os sindicatos, os inimigos do capital estrangeiro e o desgoverno populista.
Contra Vargas, sua voz ecoava simultaneamente na Rádio Globo, dos Marinhos e na Mayrink Veiga; a presença inflamada do udenista sacudia também a audiência da TV Tupi, de Assis Chateaubriant, a TV Rio e a TV Record, da família Machado de Carvalho.
Dispunha ainda do jornal Tribuna da Imprensa, criado em 1949, com o dinheiro do anti-getulismo local e estrangeiro.
A voz de Lacerda era o que hoje é o Jornal Nacional, da Globo: a narrativa da direita endereçada a todo o Brasil.
Por trás da retórica vulcânica, todavia, existia um substrato de aparente pertinência que sustentava o belicismo das suas inserções.
Ao confronto internacional marcado pela consolidação comunista na China e a construção do Muro de Berlim, superpunha-se a emergência da Revolução cubana.
Seja pela maior proximidade, seja pelos laços culturais, as transformações em Cuba granjeariam enorme receptividade na luta latino-americana contra o subdesenvolvimento e o apetite leonino do capital estrangeiro.
Hoje, ao contrário, a exacerbação conservadora só se sustenta pela instabilidade que o colapso do seu próprio ideário –ainda sem resposta à altura– acarreta urbi et orbi.
E esse é o ponto fundamental da disputa no pós-AP 470.
Colérico-dependente, Joaquim Barbosa está muito distante das credenciais para se apresentar como a personificação do salvador da pátria, diante dos desafios que se avizinham.
O maneirismo é a única relação que existe entre o barbosismo e o lacerdismo.
Ou o janismo.
Maneirismo é a simulação afetada do original.
Quanto mais se esmera em exacerbar as referências do que não é, maior o artificialismo que exala.
Mas isso só ficará definitivamente claro se o foco do debate for deslocado a partir de agora para o que é principal – e o que é principal requer do campo progressista algo mais do que a busca inercial do voto em 2014.
A AIDS do nosso sistema político é o Judiciário.
Pensando bem, Essa foi profunda. Vou compartilhar e colocar os devidos créditos.
QUEM TEM BESTA NÃO COMPRA CAVALO.
Provérbio paraibano
QUE BELO EXEMPLO
” A Cáritas Regional, organização humanitária ligada à Igreja Católica, promoverá uma discussão sobre as ações de convivência com a seca, nesta quarta-feira (17), em Caicó.
O encontro acontecerá no Centro Pastoral Dom Wagner, das 8h às 12h, com a presença de representantes das dioceses de Caicó, Mossoró e Natal. O secretário da Cáritas para o Nordeste, padre Jandeilson Rodrigues, já confirmou sua presença.
Segundo o padre Manoel Pedro Neto, que coordena a Cáritas na diocese, “a preocupação é maior se as chuvas não retornarem nos próximos meses ao Seridó. Sei que não poderemos resolver tudo, mas através de ações que serão discutidas nesta reunião, a Cáritas dará sua contribuição”.
fonte: SISTEMA RURAL DE COMUNICAÇÃO
/////
Esta notícia é do dia 16 de outubro de 2012 e a reunião aconteceu em Caicó.
Quando aconteceu a última reunião das Cáritas em Mossoró?
A Região Centro Oeste do RN foi contemplatada pelo Governo Federal com 16 mil filtros.
Por que a Cáritas de Mossoró não acompanha a entrega destes filtros na Área Rural de Mossoró a fim de evitar que prevaleça o critério político na distribuição, evitando assim que alguém venha a ser discriminado por sua preferência política e fique sem receber o filtro a que tem direito?
FICA A SUGESTÃO.
////////
É POSSÍVEL RETIRAR OS FLANELINHAS DAS RUAS DE MOSSORÓ SEM CAUSAR NENHUM PROBLEMA SOCIAL.
Leiam esta notícia que está no blog do Capote, dia 15/01/2013:
“Pau dos Ferros-RN: Prefeitura realiza entrega de filtros a moradores da Zona Rural
O Prefeito de Pau dos Ferros, Fabrício Torquato, acompanhou na manhã desta quarta-feira, 15, a entrega dos filtros de polipropileno que acontece, desde o ano passado, em Pau dos Ferros. Esta atividade aconteceu na Zona Rural e estiveram presentes o Secretário de Desenvolvimento Rural, Luiz Antônio Rego, além do representante da Defesa Civil no Município, Carlos Rodrigo.
Ao longo desta manhã, as entregas aconteceram nos sítios Lagoa Redonda e Areias, onde diversas famílias foram beneficiadas neste programa que acontece, fruto de uma parceria entre Prefeitura de Pau dos Ferros, Governo do Estado e Federal e recebem um filtro confeccionado em polipropileno maleável, com capacidade de dez litros de água filtrada. Sendo cinco litros filtrados e cinco a filtrar. Em toda a Zona Rural, aproximadamente 600 filtros já foram entregues.
Estes filtros estão sendo entregues apenas aos moradores da Zona Rural que realizam seu cadastro e já recebem o equipamento. Para isto, é necessário dispor apenas de um documento de identificação, CPF e um comprovante de residência.”
Algueém desconfia onde é feito o cadastro?
Nas Cáritas, na paróquia, nas Igrejas Evangélica e nas Casas Espíritas?
Tenho certeza que nestes locais o cadastro não é feito.
NOTARAM COMO A ENTREGA DOS FILTROS FOI FEITA COM A PRESENÇA DO PREFEITO?
Quantos filtros vieram para Mossoró?
Já foi feita a entrega destes filtros na Zona Rural de Mossoró??
Por que a entrega destes filtros não é feita pela Cáritas ou pela Pastoral da Diocese?
Por que os prefeitos das cidades estarem presentes na entrega destes filtros?
O Bispo Dom Manzana podia tomar a si a entrega destes filtros.
Os Pastores de Igrejas Evangélicas deveriam participar da entrega destes filtros, o mesmo acontecendo com os líderes de Casa Espíritas.
AS CÁRITAS PRECISAM DE MAIS APOIO DOS MOSSORENSES PARA PODEREM DESENVOLVER COM MAIS CONDIÇÕES AS SUAS ATIVIDADES EM NOSSA CIDADE..
////
A MISÉRIA É A PIOR DAS PRAGAS.
Inácio Augusto de Almeida
Mais uma perola da FIFA para o Brasil, é a herança “bendita” de LULA;
GASTO REPASSADO ÀS SEDES DA COPA CHEGA A R$ 870 MILHÕES.
JUCA KFOURI
COLUNISTA DA FOLHA
BERNARDO ITRI
DO PAINEL FC
Os governos das 12 sedes da Copa do Mundo de 2014 assumiram despesas que deveriam ser bancadas pelo Comitê Organizador Local do Mundial, órgão subsidiário da Fifa.
A conta repassada pelo COL a Estados e cidades é de até R$ 870 milhões. É o que mostram contratos firmados para a realização da Copa no Brasil obtidos pela Folha.
Esse custo, inicialmente privado, foi empurrado para o poder público por meio de contratos aditivos datados de 2009, dois anos após a escolha do Brasil como sede………..
O montante se refere ao aluguel de estruturas provisórias do entorno dos estádios, à realização dos sorteios do Mundial e à instalação do centro de mídia da Copa.
Assim ate eu faço uma copa!
Quer dizer que o Brasil banca a despesa e a FIFA embolsa o LUCRO, que invenção mais socialista poderia existir, é uma verdadeira socialização das despesas da copa.
Agora alguém pergunte a FIFA se o povo brasileiro que esta pagando este evento, se pode entrar sem ter que pagar, de novo, pelo ingresso se a FIFA deixa de cortesia para os mesmos.
Só falta cobrar para assistir pela tv.
Oh LULA esperto, ele me enganou só duas vezes, e não me engana mais.
Sem dúvida nenhuma meu caro Gilmar Henrique.
Tem mais: É um “paciente” que não aceita críticas, vive, se alimenta e se exercita em seu modus operandi, sob o signo da soberba e do autoritarismo próprios das instituições do século XXVIII.
O saudoso, sábio e destemido Deputado e Jornalista Márcio Moreira Alves (LEMBRAM DO AI-5?) acertadamente costumava afirmar que o judiciário brasileiro nada mais era que um CASTELO DE OURO INTOCÁVEL…
Claro, óbvio e ululante que nos últimos 10 (DEZ) anos, houveram algum avanços pontuais, mas, nada que efetivamente indique a fundo, uma mudança que efetivamente venha de algum modo questionar substantivamente a sua histórica posição de prolatar e legitimar decisões pela integral manutenção do Status Quo tupiniquim.
É sabido de todos, que, antes do julgamento da AÇÃO PENAL 470 (DENOMINADA MENSALÃO) havia uma certeza quanto aos julgamentos no âmbito do poder judiciário, ou seja, independente de serem culpados ou não, prendia-se e encarceravam-se pretos, pobres e prostitutas (O FAMOSOS E CONHECIDO TRÊS ppp…).
Após o mencionado julgamento agregou-se mais um P, ou seja o P de Petista ao imaginário cultural e segregacionista no âmbito das decisões do judiciário nacional. Sendo que este, continua sua toada histórica de absoluto alheamento as mudanças de cunho minimamente democrático no âmbito das instituições nacionais.
Ao contrário do que deveria ocorrer, grande parcela da sociedade brasileira possui uma relação de medo para com o poder judiciário e não de respeito como deveria acontecer. O fato se da´em função das origens e da intricada e umbilical relação entre o judiciário e as ordens religiosas ao longo da nossa história. Sendo que a manifesta dificuldade em receber questionamentos, assim como natureza autoritária como os trata, são efetivamente decorrentes desse fundamento e dessa matriz social, cultural e histórica.
Nessa arquitetura de domínio e condomínio cartorial e de poder, não podemos e não devemos esquecer dos arranjos manifestos arranjos que a nossa “gloriosa mídia” determina e granjeia corações e mentes. Quando, através do seu já conhecido canto de sereia alienante/alienado, leva grandes parcelas da sociedade ao perfeito estado de letargia e alheamento quanto aos avanços sociais, políticos e econômicos havidos nos último dez anos,mais ainda criminalizando movimentos sociais,partidos políticos, ONGs e pessoas não afetas ao seu conhecido ideário ideológico conservador.
A esse respeito, peço Vênia pra transcrever belo artigo do Jornalista Saul Leblon, vejamos:
O BARBOSISMO, O PT E O PÓS JULGAMENTO
A prisão de lideranças petistas, cercada de ilegalidade e manipulação, não marca apenas um divisor no partido. Ela coincide com uma transição de ciclo econômico
O conservadorismo brasileiro construiu uma narrativa e a cercou de um cão de guarda.
Era forçoso que tivesse a pegada agressiva das mandíbulas que travam e não soltam para dar conta das cores extremadas do enredo.
O intento foi bem sucedido mas o epílogo, inconcluso, está longe de entregar tudo o que prometeu.
Joaquim Barbosa foi o homem certo, no lugar certo, na hora certa quando se tratou de tanger a AP 470 na direção das manchetes que a conceberam.
O que se concebeu, a partir de um crime eleitoral de caixa 2 , foi consumar aquilo que as urnas sonegavam: aleijar moralmente o campo progressista brasileiro; sepultar algumas de suas principais lideranças.
Na verdade, o intercurso entre campanha política e financiamento privado já havia punido o êxito progressista nos seus próprios termos.
Subtraindo-lhe práticas, projetos e um horizonte ideológico, de cuja regeneração depende agora o seu futuro e a capacidade de liderar o passo seguinte do desenvolvimento brasileiro.
A prisão de lideranças petistas, cercada da ilegalidade e da manipulação sabidas, não marca apenas um divisor no partido.
Ela coincide com uma transição de ciclo econômico mundial que impõe um novo repertório de escolhas estratégicas ao país e ao PT.
Os limites assimilados na chegada ao poder talvez não sejam mais suficientes para se manter à frente dele nessa travessia.
Em postagem em seu blog, antes da prisão, o ex-ministro José Dirceu resumiu o paradoxo ao criticar aqueles que hoje –a exemplo do que se fez até 2008– endossam a panaceia ortodoxa do choque de juros e de cortes orçamentários.
“Para fazer isso não precisam de nós’, advertiu o ex-chefe da Casa Civil de Lula.
Quem –e o quê– ditará a agenda brasileira no pós-julgamento da AP 470 não é uma inquietação exclusiva do lado que ficou no banco dos réus.
A emissão conservadora sabe que saturou um capítulo da disputa com a prisão algo decepcionante dos alvos mais graúdos.
Parte do conservadorismo, porém, fica com água na boca.
E sonha alto quando vê Joaquim Barbosa ladrar como se a teoria do domínio do fato, agora, significasse um dote imanente para atropelar réus, juízes e cardiopatas com a mesma truculência biliosa exibida durante o julgamento.
Delirantes enxergam um Carlos Lacerda negro nos palanques de 2014.
Finalmente, o elo perdido, a ponte capaz de suprir o vazio de carisma à direita e de injetar paixão ao discurso antipetista: o barbosismo.
O engano conservador pode custar mais caro ao país do que custaria ao PT ter o algoz como rival.
Joaquim Barbosa tem de Lacerda apenas uma rudimentar mimetização de incontinência colérica.
Tribuno privilegiado, o original catalisou a oposição a Vargas. Ainda assim, o talento não foi suficiente para evitar os desdobramentos que se seguiram ao suicídio de 1954.
Os desdobramentos foram de tal ordem que adiaram por uma década o golpe esmagado por Getúlio com um único tiro.
É verdade que Lacerda , a exemplo de Barbosa hoje, foi também uma construção midiática.
Ancorado nessa alicerce, construiu um carisma que insuflou a classe média contra a corrupção, os sindicatos, os inimigos do capital estrangeiro e o desgoverno populista.
Contra Vargas, sua voz ecoava simultaneamente na Rádio Globo, dos Marinhos e na Mayrink Veiga; a presença inflamada do udenista sacudia também a audiência da TV Tupi, de Assis Chateaubriant, a TV Rio e a TV Record, da família Machado de Carvalho.
Dispunha ainda do jornal Tribuna da Imprensa, criado em 1949, com o dinheiro do anti-getulismo local e estrangeiro.
A voz de Lacerda era o que hoje é o Jornal Nacional, da Globo: a narrativa da direita endereçada a todo o Brasil.
Por trás da retórica vulcânica, todavia, existia um substrato de aparente pertinência que sustentava o belicismo das suas inserções.
Ao confronto internacional marcado pela consolidação comunista na China e a construção do Muro de Berlim, superpunha-se a emergência da Revolução cubana.
Seja pela maior proximidade, seja pelos laços culturais, as transformações em Cuba granjeariam enorme receptividade na luta latino-americana contra o subdesenvolvimento e o apetite leonino do capital estrangeiro.
Hoje, ao contrário, a exacerbação conservadora só se sustenta pela instabilidade que o colapso do seu próprio ideário –ainda sem resposta à altura– acarreta urbi et orbi.
E esse é o ponto fundamental da disputa no pós-AP 470.
Colérico-dependente, Joaquim Barbosa está muito distante das credenciais para se apresentar como a personificação do salvador da pátria, diante dos desafios que se avizinham.
O maneirismo é a única relação que existe entre o barbosismo e o lacerdismo.
Ou o janismo.
Maneirismo é a simulação afetada do original.
Quanto mais se esmera em exacerbar as referências do que não é, maior o artificialismo que exala.
Mas isso só ficará definitivamente claro se o foco do debate for deslocado a partir de agora para o que é principal – e o que é principal requer do campo progressista algo mais do que a busca inercial do voto em 2014.
Um baraço
FRANSUÊLDO VIEIRA DE ARAÚJO.
OAB/RN. 7318.