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1. Inácio Augusto de Almeida diz:
   17 de março de 2014 as 4:39

   Realmeante o professor só pode ensinar quando o aluno está disposto a aprender. E a aluno só se determina a aprender quando o que está sendo ensinado bate com as suas tendências. Nunca nenhum preofessor tente ensinar a um marginal os valores cristãos, como jamais algum porfessor conseguirá ensinar a um seminarista como se faz o tráfico de drogas. A rejeição acontece naturalmente. Mas quando o que o professor está a ensinar vai de encontro aos anseios do aluno o apredizado se torna fácil.
   Eis um exemplo:
   Sábado levei minhas duas filhas a uma aula de catecismo numa Igreja Católica.
   E de uma média distância fiquei a observar.
   Com que alegria a senhora que transmitia as noções da doutrina cristã a todas aquelas crianças realizava a sua tarefa. Percebia-se claramente que fazia por amor e com amor a missão que Deus lhe confiou.
   As crianças ficaram tão envolvidas na atmosfera de amor criada que sequer tiravam os olhos da “tia”.
   E fiquei a imaginar se nas salas de aulas dos nossos colégios todas as professoras se dedicassem daquela maneira aos seus alunos.
   Que muitas professoras procedem como aquela catequista, eu sei.
   Mas como sou um sonhador, chamam-me ironicamente de poeta, fico imaginando como seria bom se todas as professoras se espelhassem nos exemplos destas senhoras e passassem a ensinar com amor e por amor aos seus alunos.
   Por que as catequistas procedem desta maneira?
   Por que tem elas o coração cheio de amor para irradiar e encher todo o ambiente com o mais agradável dos climas?
   Só porque são voluntárias?
   Só por que são vocacionadas?
   Não.
   Elas são voluntárias, vocacionadas e foram motivadas a ser cada dia mais e mais dedicadas ao serviço da divulgação da palavra de Deus.
   Será que as professoras não são vocacionadas?
   Claro que são.
   Ninguém iria se dedicar a uma missão tão espinhosa, que tanto sacrifício exige de quem a abraça, se não possuísse vocação, se não tivesse dentro do coração o amor de voluntárias.
   O que falta então para que possamos despertar em todas as professoras, algumas já possuem esta dedicação; este amor, pelo ensinar.
   A felicidade está no fazer.
   Sábado eu vi a felicidade estampada no semblante daquela senhora que transmitia os ensinamentos cristãos a todas aquelas crianças.
   O menino que há em mim quase leva a me misturar com aqueles pequeninos e cantar, bater palmas e sorrir junto com eles.
   A FELICIDADE ESTÁ NO FAZER.
   FAZER O BEM.
   ///
   QUE DEUS ABENÇOE A TODAS AS CATEQUISTAS DO MUNDO.

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