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sexta-feira - 16/05/2014 - 23:55h

Pensando bem…

“A grande multidão possui olhos e ouvidos, mas não muito mais do que isso, menos ainda juízo e memória.”

Arthur Schopenhauer

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Categoria(s): Pensando bem...

Comentários

  1. Inácio Augusto de Almeida diz:

    A grande massa desinformada, sim.
    E era desta multidão de analfabetos existente em sua époc que Schopenhauerfalava.
    Hoje a multidão de analfabetos não mais existe.
    Existe a multidão de desinformados.
    E existem também os MONSTROS que traabalham oara mantê-los desinformados.
    Estes MONSTROS são os que retém a informação, escondem a verdade, falseiam os fatos.
    Serviçais de canalhas, tornam-se mais canalhas do que os próprios canalhas.
    ////
    RETER A INFORMAÇÃO OU INFORMAR ERRADO SÃO PATIFARIAS IGUAIS.
    Inácio Augusto de Almeida

  2. AVELINO diz:

    Essa grande multidão que possui olhos e ouvidos também está municiada de um “título de eleitor” …que é verdadeiramente o que interessa àqueles que em vez de juízo têm ganância e na região do cérebro destinada a memória têm a certeza da impunidade ocupando-a por completo!!!

  3. naide maria rosado de souza diz:

    Trocando figurinhas…
    Para iniciar, preciso dar um pulo em minha infância e lembrar se , em algum dia, completei um álbum de figurinhas. Não. Meus pais não eram grande incentivadores dessa prática . Não que nos proibissem, mas não forneciam o dinheiro indispensável para a compra , o que significava a mesma coisa. Não os estou criticando por isso. A verdade é que éramos seis. Quase em escadinha. Sabemos que na feitura de álbuns, no início é uma maravilha, mas depois começam as repetidas e é difícil chegar às favoritas. Eles, meus pais, eram cuidadosos com a maneira de administrarmos o dinheiro. Principalmente meu pai. Ele não era pão-duro, mas extremamente atento à maneira de dispormos e usarmos a moeda. Lembro que eu tinha uma amiga que possuía uma conta aberta numa carrocinha de sorvetes. Diante disso eu achava que era pobre. Mas essa maneira de criação preparou-nos para que enfrentássemos uma vida real. Nós, as mulheres, não casamos com homens ricos, mas crescemos junto com eles.
    Agora, na atualidade…
    Artur, nosso querido neto, ganhou um álbum de figurinhas de presente o ” FIFA WORLD CUP BRASIL”.
    Sérgio (marido) e eu começamos a ajudá-lo na compra dos pacotinhos. De repente, nos vimos envolvidos de tal maneira que curtíamos tanto quanto ele. Sérgio comprava pacotinhos, eu também…Houve uma vez em que comprei 20 pacotes (vinte reais). A caminho de casa lembrei-me muito de meu pai e entendi, mais do que nunca, aquela restrição à feitura de álbuns. Eu estava extrapolando e Sérgio, também. Daqueles 20 pacotes, só aproveitáramos cinco figurinhas. Ainda faltavam 67 para completarmos. Depois que Artur fazia os deveres, nos sentávamos à mesa para colarmos as figuras. Era muito bom. Muito. Mas , eu já estava meio preocupada e comecei a fase das trocas. Afinal o álbum é composto por 639 figuras.
    Soubemos que o Shopping Tijuca havia disponibilizado uma sala para troca de figurinhas. Ora, ora, na primeira oportunidade, Sérgio e eu corremos para lá. Ao chegarmos , nos deparamos com uma sala cheia de jovens pais. Muitos jovens pais. Além de nós dois só havia um casalzinho idoso.
    A troca era feita de modo exemplar. Cada um tinha um bolo de figurinhas e um papel com o número das que faltavam. Um passava o bolo para o outro, cada um separava as que não tinham e faziam a troca. Caso algum fosse beneficiado com maior número , trocava por repetidas mesmo. O outro aceitava. Estávamos ali, muito felizes, satisfeitos e conseguimos trocar 56 figurinhas. Muito bom o resultado.
    No meio da atividade, fomos surpreendidos por uma repórter que, delicada e sutilmente, nos perguntou se estávamos fazendo o álbum para nós mesmos ou se, por exemplo, para um neto… KKKKKKKKK
    Respondemos que era para um neto. Então, ela perguntou se podia nos entrevistar…dissemos que sim. Foi quando ela disse: “A entrevista será em Inglês, os srs. falam inglês?” Sérgio imediatamente disse que não e empurrou a façanha para mim. Pois bem, fui entrevistada. Uma das perguntas foi : “Vocês estão voltando no tempo, parecem tão felizes…” Respondi que sim, no meu inglês atrapalhado, que na hora das trocas me sentia uma menina. Disse também que o nosso neto, Artur, era um excelente aluno ao que ela respondeu: “isso deve incentivar ainda mais vocês…” Disse: Sim, claro!
    Passado um tempinho, dirigi-me ao câmera para saber em qual canal apareceríamos e a hora. Ele respondeu: ” A sra. foi entrevistada pela BBC, vai aparecer em Londres. ” Eita, pensei, somos trocadores de figurinhas internacionais!
    Agora, só faltavam 11 para completarmos o álbum e programamos voltar à Sala de Trocas. Veio a greve dos ônibus, e no rodízio de carro que fizemos, ficamos ” De a Pé”. Então, combinei com Sérgio, ele buscaria as crianças e eu iria sozinha em busca das que faltavam…
    Dessa vez, já encontrei na sala outras três avós. Os bolos de figurinhas ficavam em ordem, crescente ou decrescente. Fiz troca em três mesas e consegui 10 figurinhas, ficou faltando apenas uma.
    Ao descer as escadas meio tristonha por conta daquela uma, lembrei-me de um juiz com quem trabalhei muitos anos. Ele sempre dizia que eu dava conta de todos os meus compromissos, que era persistente. Sorri, ao recordar.
    Então cheguei na porta do Shopping, ali havia outro ponto de trocas, mas as pessoas tinham que ficar em pé. Dei um passo e em alto e bom som, perguntei: Alguém aí tem a 52? Eis que ouço uma vozinha bem infantil dizendo: “Eu tenho.” Era um menininho de uns 5 anos, já com a figurinha estendida para me entregar.
    Puxa vida! Fiquei mais do que feliz. Então dei meu bolão a ele e permiti que ele tirasse todas as que não tivesse. Ele, felicíssimo, não tinha 60. Dei-as de presente. O menino pulava e a mãe também. Foi um episódio muito alegre.
    Ao chegar em casa, Artur me esperava ansiosamente. ” Vovó, vovó, conseguiu alguma, conseguiu?”
    Fiz o maior mistério e fui tirando uma a uma de minha bolsa. Na décima primeira ele gritou: “completamos!”
    Foi o máximo.
    Um final surpreendente: Artur veio me dizer que, enquanto eu estava lá na troca, ele e o avô tinham feito uma aposta. O avô apostara que eu não conseguiria trocar nem uma. E ele que eu conseguiria. Então, na brincadeira, fiquei de mal com Sérgio por ter tão pouca confiança em meus poderes… Risosssssssssss.

    Naide Maria Rosado de Souza, apenas uma avó…

    • Inácio Augusto de Almeida diz:

      Sta. Naide Maria Rosado de Souza
      A candura desta sua crônica nos joga no túnel do tempo.
      E de repente nos vimos crianças, calças curtas, mãos sujas de grude a viver num maravilhoso mundo de fantasias, mundo onde tudo era belo e maravilhoso.
      Esta não é a primeira vez que leio textos da senhora que me levam a devanear.
      Quando lançar o livro de crônicas, reserve o meu exemplar.
      O título do livro bem que poderia ser:
      MINHA MOSSORÓ QUERIDA.
      Um feliz domingo para a senhorsa e todos da sua família.

  4. NÓBREGA diz:

    Isto explica porque muitos cretinos se elegem à custa da idiotice e da falta de memória de grande parte dos eleitores.

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