Recentemente, num supermercado da cidade, estava eu sentado num dos bancos postos à disposição dos clientes, esperando a patroa “fazer” à feira, quando se aproximou um senhor.
À primeira vista, beirava uns oitenta anos. Chegou, cumprimentou a todos, perguntou se podia sentar: – Claro, respondi!
Depois das apresentações formais, digamos, fora de propósito, começou um elenco de “apresentações pessoais”, desse senhor: tipo – Já viajaram de avião? Não? Pois eu já viajei 54 veses! O sr. conhece quantos paÃses?, dedo indicador em riste, apontando pra mim! -Nenhum! Ou melhor, um, o Brasil, respondi!
-Pois eu conheço 84 paÃses, em todo o globo terrestre!
AÃ, em seguida, veio à compra de quinhentos pneus, em São Paulo (era comerciante), sem cheque ou dinheiro, apenas na “confiança” do vendedor paulista.
Em seguida, veio à construção de sua mansão, no Nova Betânia; os pormenores de sua fazenda nos arredores da cidade, o piso de sua nova casa em Tibau…no qual, tinha gasto vinte mil reais.
Recentemente, num supermercado da cidade, estava eu sentado num dos bancos postos à disposição dos clientes, esperando a patroa “fazer” à feira, quando se aproximou um senhor.
À primeira vista, beirava uns oitenta anos. Chegou, cumprimentou a todos, perguntou se podia sentar: – Claro, respondi!
AÃ, começou a indagar de quem eu, e outros que estavam sentados, éramos filhos, se nossos pais, estavam vivos, etc. Coincidentemente, o mesmo, não conhecia nenhum dos nossos ascendentes!
Depois das apresentações formais, digamos, fora de propósito, começou um elenco de “apresentações pessoais”, desse senhor: tipo – Já viajaram de avião? Não? Pois eu já viajei 54 veses! O sr. conhece quantos paÃses?, dedo indicador em riste, apontando pra mim! -Nenhum! Ou melhor, um, o Brasil, respondi!
-Pois eu conheço 84 paÃses, em todo o globo terrestre!
AÃ, em seguida, veio à compra de quinhentos pneus, em São Paulo (era comerciante), sem cheque ou dinheiro, apenas na “confiança” do vendedor paulista.
Em seguida, veio à construção de sua mansão, no Nova Betânia; os pormenores de sua fazenda nos arredores da cidade, o piso de sua nova casa em Tibau…no qual, tinha gasto vinte mil reais.
A essa altura, eu já não tinha lugar no meu cérebro, pra tanta riquesa e ostentação por parte desse senhor.
E, o que veio à minha mente, foi um sentimento de pena, de um homem, que beirando os oitenta e cinco anos de idade (ele falou ), não ter lugar, para falar da luta pra criar seus filhos; principalmente… educá-los; não dizer à s peraltices dos netos, não falar do seu time de futebol, não falar das “possÃveis aventuras amorosas”, ou mesmo… se amou alguém…, à beleza e à importância das chuvas, pra nós nordestinos… Enfim, um ser que, apesar do dinheiro que tem, ou aparenta ter, não viveu à vida, apenas “passou por ela”…
Pobre, rico homem!
Carlos Santos, boa tarde!
Tive um comentário excluÃdo, sobre o “Pensando bem” de hoje, de Cyro dos Anjos. Se o amigo tiver tempo, e puder, em rápidas palavras, me dizer o motivo, eu agradeço. Meu objetivo é apenas NÃO repetir o erro. Querendo, pode mandar para o meu e – mail. antonio.sousa@ibge.gov.br
Agradeço antecipadamente.
Antonio Augusto de Sousa
NOTA DO BLOG – Boa tarde, Augusto. Sinceramente, não me recordo de ter excluÃdo comenta´rio seu no Pensando bem…. Não vi nada.