“Há três espécies de cérebros: uns entendem por si próprios; os outros discernem o que os primeiros entendem; e os terceiros não entendem nem por si próprios nem pelos outros; os primeiros são excelentíssimos; os segundos excelentes; e os terceiros totalmente inúteis.”
Nicolau Maquiavel
A frase me fez remontar a um amigo residente no Estado do Tocantins, que mesmo sendo semi-analfabeto classificou os pobres em três tipos: POBRE ÉGUA: É aquele que não se dá valor quando desempenha algum trabalho/serviço, e que, perguntado quanto lhe é devido, responde, de forma serviçal: “Qualquer coisa que me deres tá bom”. POBRE PAI D’ ÉGUA: É aquele que se valoriza e valoriza os trabalhos por ele desenvolvidos, ou seja, quando indagado por quanto ele fará o serviço, responde de bate-pronto: “Só faço por tantos reais, e nenhum tostão a menos”. POBRE FILHO DUMA ÉGUA: É aquele extremamente egoísta, ou seja, ele estando bem de vida, o resto que se dane, inclusive pais, irmãos etc. Isso é o que eu denomino de incrível inteligência do sertanejo. Amenidades…