– Nada. Amanheci afadigada. Mas também… depois da surra que você me deu ontem de noite….Cê queria o quê? Que eu não amanhecesse escambichada? A cama quebrou. Cê tá lembrado, né?
– Ô mulé fraca. Vôtis!
– Pra aguentar o seu tirinête, só sendo feita de aço. Maldita hora em que eu inventei de dar esse chá de raiz de pé de Ficus. Nã!
– Tónha, cê foi dormir e eu fiquei vendo pela TV o quase falido Carnatal. A coisa perdeu a graça. Tá sem sal e não tem uma gota de açúcar.
– Quem abriu o fojo? Foi o Bel?
– Não! Foi uma tal de Aline Rosa.
– Cê gostou?
– Homi, a primeira música que ela cantou foi uma tal de ‘Fogo no Cu.’
– VIRGEM, SANTA….! E TEM ESSA?
– Tem, e eu não conhecia.
– Mas a cantora fala em ‘cu?’ Assim mesmo? Eu já ouvi ‘Procurando Tu’ e ‘Ku Duro’. O ‘cu’ assim…direto, eu não conhecia.
– Lindo, lindo e lindo é o coro que o povo que tá dentro da corda faz.
– Lindo? Como?
– Simples! A cantora grita: FOOOOGO’. A galera responde: NO CUUUUUUUU….!
– Nã! Deus os livre e os guarde.
– Cê tinha de ver a bicharada.
– Como assim?
– Botavam as mãos nos joelhos, uma agachadinha, uma empinadinha e engrossavam o coro: NO CU! NO CU! NO CU!
– MISERICORDIA! BENZA DEUS. O MUNDO TÁ PERTO DE ACABAR.
– É a música brasileira dando o seu definitivo adeus.
– Quem diria, né?
– Né!
– Hoje tem mais?
– Fogo no cu???
– Ô, Mô! Tem mais CAR-NA-TAL?
– FO-GO e CU, TAM-BÉM.
– Aff! Eu tem é nooooooooojo.
– Ué? Você tem um, Tóooooonha.
– Precisa espalhar pro povo da rua saber? Precisa? Precisa? Preciiiiiiisa…?
– Tónha.
– Diga.
– Fazendo o quê, por caridade?
– Nada. Amanheci afadigada. Mas também… depois da surra que você me deu ontem de noite….Cê queria o quê? Que eu não amanhecesse escambichada? A cama quebrou. Cê tá lembrado, né?
– Ô mulé fraca. Vôtis!
– Pra aguentar o seu tirinête, só sendo feita de aço. Maldita hora em que eu inventei de dar esse chá de raiz de pé de Ficus. Nã!
– Tónha, cê foi dormir e eu fiquei vendo pela TV o quase falido Carnatal. A coisa perdeu a graça. Tá sem sal e não tem uma gota de açúcar.
– Quem abriu o fojo? Foi o Bel?
– Não! Foi uma tal de Aline Rosa.
– Cê gostou?
– Homi, a primeira música que ela cantou foi uma tal de ‘Fogo no Cu.’
– VIRGEM, SANTA….! E TEM ESSA?
– Tem, e eu não conhecia.
– Mas a cantora fala em ‘cu?’ Assim mesmo? Eu já ouvi ‘Procurando Tu’ e ‘Ku Duro’. O ‘cu’ assim…direto, eu não conhecia.
– Lindo, lindo e lindo é o coro que o povo que tá dentro da corda faz.
– Lindo? Como?
– Simples! A cantora grita: FOOOOGO’. A galera responde: NO CUUUUUUUU….!
– Nã! Deus os livre e os guarde.
– Cê tinha de ver a bicharada.
– Como assim?
– Botavam as mãos nos joelhos, uma agachadinha, uma empinadinha e engrossavam o coro: NO CU! NO CU! NO CU!
– MISERICORDIA! BENZA DEUS. O MUNDO TÁ PERTO DE ACABAR.
– É a música brasileira dando o seu definitivo adeus.
– Quem diria, né?
– Né!
– Hoje tem mais?
– Fogo no cu???
– Ô, Mô! Tem mais CAR-NA-TAL?
– FO-GO e CU, TAM-BÉM.
– Aff! Eu tem é nooooooooojo.
– Ué? Você tem um, Tóooooonha.
– Precisa espalhar pro povo da rua saber? Precisa? Precisa? Preciiiiiiisa…?
– Apois diiiiiiiga……!
Escrevi o Pensando Bem…desta sexta-feira 13, ao som de ‘Abriu o Fó’, com Ed Sheeran.