Polícia acha R$ 280 mil no quintal de promotora investigada no DF
DE BRASÍLIA – A Polícia Federal encontrou cerca de R$ 280 mil enterrados no quintal da promotora Deborah Guerner, acusada de receber propina do mensalão do DEM.
O dinheiro foi localizado em operação da PF que cumpriu dez mandados de busca e apreensão na segunda-feira.
Com o dinheiro, foram encontrados discos rígidos e CDs. A PF não tem prazo para terminar a perícia. Também foi apreendido R$ 1 milhão na casa de um empresário.
O advogado da promotora, Pedro Paulo Guerra, disse que não se pronunciaria porque o inquérito está sob sigilo.
A operação foi feita a pedido do Tribunal Regional Federal da 1ª Região para levantar documentos sobre os contratos de limpeza urbana do governo do Distrito Federal, mais uma frente de apuração do esquema do mensalão do DEM.
Os alvos da operação foram a promotora e empresas com contratos de coleta com o governo, que envolveriam o chefe do Ministério Público do DF, Leonardo Bandarra.
Segundo o delator do mensalão, Durval Barbosa, Bandarra recebeu mais de R$ 1,6 milhão de propina, além de mesada, para interferir no Ministério Público e impedir investigações. Deborah seria a intermediária da negociação.
Bandarra e Deborah também são investigados pelo Conselho Nacional do Ministério Público. Os conselheiros viram indícios “graves” de participação dos dois no mensalão do DEM. No conselho, ambos disseram que não há provas e desqualificaram o depoimento de Durval Barbosa.
Fonte: Folha de São Paulo 18/06/2010
MENSALÃO DO DEM
Polícia acha R$ 280 mil no quintal de promotora investigada no DF
DE BRASÍLIA – A Polícia Federal encontrou cerca de R$ 280 mil enterrados no quintal da promotora Deborah Guerner, acusada de receber propina do mensalão do DEM.
O dinheiro foi localizado em operação da PF que cumpriu dez mandados de busca e apreensão na segunda-feira.
Com o dinheiro, foram encontrados discos rígidos e CDs. A PF não tem prazo para terminar a perícia. Também foi apreendido R$ 1 milhão na casa de um empresário.
O advogado da promotora, Pedro Paulo Guerra, disse que não se pronunciaria porque o inquérito está sob sigilo.
A operação foi feita a pedido do Tribunal Regional Federal da 1ª Região para levantar documentos sobre os contratos de limpeza urbana do governo do Distrito Federal, mais uma frente de apuração do esquema do mensalão do DEM.
Os alvos da operação foram a promotora e empresas com contratos de coleta com o governo, que envolveriam o chefe do Ministério Público do DF, Leonardo Bandarra.
Segundo o delator do mensalão, Durval Barbosa, Bandarra recebeu mais de R$ 1,6 milhão de propina, além de mesada, para interferir no Ministério Público e impedir investigações. Deborah seria a intermediária da negociação.
Bandarra e Deborah também são investigados pelo Conselho Nacional do Ministério Público. Os conselheiros viram indícios “graves” de participação dos dois no mensalão do DEM. No conselho, ambos disseram que não há provas e desqualificaram o depoimento de Durval Barbosa.
Fonte: Folha de São Paulo 18/06/2010