Tivemos números para todos os gostos e desgostos.
Os valores são os mais variados possíveis.
O danado são os efeitos colaterais. Causa desarranjo em muitos e mau humor em outros tantos. Porém o mal-estar vem mais adiante, para os poucos que a vendem como matéria-prima da verdade.
Tivemos até mesmo a novidade do proprietário de instituto de pesquisa convertido em analista político, caso do Marcos Coimbra – do Vox Populi.
Mais do que avaliações de números e estudo científico da sociologia política, ele passou meses atuando de feiticeiro e adivinho. Não foi uma coisa nem outra.
Em termos de Rio Grande do Norte, todas as pesquisas – sem exceção – acertaram na reeleição dos senadores José Agripino (DEM) e Garibaldi Filho (PMDB). Discrepâncias quanto a percentuais, tão-somente.
Quase todas, com exceção do Instituto Start, apostaram que Rosalba Ciarlini (DEM) ganhava o Governo do Estado num só turno.
O Ibope, outra vez, acertou na mosca. Como tinha acontecido em 2006.
Lições que ficam para segundo turno e outras eleições?
Muitas. A começar pela certeza que não compensa a médio e longo prazos vender a alma ao "diabo de ocasião".
A principal moeda envolvida nesse tipo de negócio, ao contrário do que alguns imaginam, não é o Real. É a credibilidade.
Depois de perdida, não há Real, Dólar, Euro e pataca furada que recuperem o prejuízo.
Porém ninguém duvide: neste turno e nas próximas eleições, o ramerrame será o mesmo. A maioria falará mal, mas todos continuarão à espera da próxima pesquisa.
Façam suas apostas.
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