As várias pesquisas que começam a formar um cabedal de informações sobre a pré-campanha eleitoral do próximo ano, no RN, por mais que sejam contestadas aqui e acolá – o que é normal e recorrente -, já deixam bom manancial para análise. E dizem muito do que temos hoje.
Algumas conclusões podem ser tiradas – sobre esse momento – do elenco de números e manifestações do eleitor, em pesquisas:
Governo do Estado
1 – Fátima Bezerra (PT) tem visível dianteira em relação a potenciais adversários;
2 – Antagônico do PT no plano nacional, o bolsonarismo praticamente inexiste no RN e como opção ao governo estadual, não devendo incomodar favoritismo petista com nome próprio. Talvez abrace algum adversário mais viável do conservadorismo lá na frente. Por enquanto, empina o balão de ensaio Benes Leocádio (Republicanos);
3 – A vantagem que a atual governadora revela é boa, mas não é confortável ou segura. Não tem “gordura” para perder na campanha ou mesmo ganhar logo no primeiro turno. Terá que se distanciar mais dos antagonistas visíveis e invisíveis;
4 – Por enquanto, apenas o ex-prefeito natalense e ex-candidato ao governo estadual em 2018, Carlos Eduardo Alves (PDT), derrotado pela própria Fátima, demonstra potencial para enfrentá-la nas urnas;
5 – Nomes como do senador Styvenson Valentim (Podemos) podem pesar para empurrar disputa ao segundo turno. Contudo, ele em especial, com seu estilo atrabiliário, dificilmente prosperará para patamar de polarização com a governadora. O senador é um caos ambulante;
Senado
1 – Carlos Eduardo Alves é o nome que se apresenta com maior musculatura até o momento, para chegar ao topo e arrebatar a única vaga disponível em 2018. Pode ser um nome em faixa própria ou até mesmo numa composição com o governismo estadual. Duvida? Não duvide;
2 – O atual senador Jean-Paul Prates (PT) não dá demonstrações de vigor para concorrer de verdade à reeleição e tende a ser substituído, numa negociação decisiva da chapa majoritária governista, que capitalize mais o nome de Fátima;
3 – Os “bolsonaristas” de ocasião, ministros Fábio Faria (PSD) e Rogério Marinho (sem partido), lutam para uma viabilização que até o momento não se consagra para nenhum deles. Porém, o discurso provocativo e por vezes grosseiro de Fábio (à semelhança do perfil presidencial), tende a criar maior empatia com a corrente bolsonarista;
4 – Nomes “novos” até o momento não aparecem em condições de se tornarem fenômeno, como o foi Styvenson em 2018. Daí a compreensão de que velhos conhecidos da política potiguar até apareçam em citações generosas.
5 – Pode surgir alguma novidade, sim. Contudo, não será nada parecida com o que vingou no pleito passado. Os tempos pedem moderação, meio termo, menos aventura, mais razoabilidade e confiabilidade.
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Pelo visto terá segundo turno no RN e dificilmente a governadora ganhará com a rejeição alta que ela tem.
O caso dos respiradores vei pesar.
Depois do dia 7 de setembro muita coisa vai mudar.
E mais não posso dizer.
Caro amigo Carlao, inerente aos seus comentários em tela, mais uma vez você se superou. Irretocáve!!