As investigações da "Operação Hígia" são desdobramentos de outra ação da Polícia Federal, mais antiga, mas com o mesmo foco. A informação é do superintendente da Polícia Federal no Rio Grande do Norte, Hélio Sant’anna.
Tudo começou com a "Operação União", que apurou ilegalidades cometidas pelo então governador Fernando Freire (administrou o Estado de abril a dezembro de 2002) e alguns auxiliares, em processos licitatórios.
A Secretaria Estadual de Saúde era o berço desses supostos quadrilheiros engravatados. Tutti buona gente!
O Ministério Público Federal denunciou Fernando e os ex-secretários de Gilson Marcelino (Saúde) e José Marques Cunha (Articulação com os Municípios), além de outras 16 pessoas. Polícia Federal e Receita Federal teriam identificado vários delitos, ensejando o enriquecimento ilícito.
A quadrilha costurou meios "legais" para o não-recolhimento de 11% do valor bruto das notas emitidas perla empresa Prest-Service. Os envolvidos no esquema teriam desviado cerca de R$ 1,41 milhão da Previdência Social.
Nota do Blog – Esse Rio Grande do Norte é muito forte. A pilhagem vem de longe, até mais longe, mas continuamos impávidos.
Não faltam salvadores da pátria, "caçadores de caciques", gente que adora o RN, outros afirmando que "tá melhor" (com razão), uma leva se esbaldando de rir (com motivos) e o estado não quebra.
Temos apenas lanterninha em termos de educação, saúde sucateada, segurança pública em frangalhos e por aí vai.
Mas impressiona o desfile de carros importados, com gente assalariada esbaldando-se em gastos comuns a ricaços.
Como explicar tudo isso?
Volto já ao assunto, falando sobre a "Turma do Marista", outra quadrilha que assaltou os cofres do RN e continua rindo de tudo e de todos.
Carlos Santos,
Muito coerente tudo que você vem postando no seu Blog, especificamente sobre a roubalheira que continua “incólume” nos rincões de nossa pátria amada do RN.
Por isso tantos “ricões” desfilam em seus carrões importados e eu, pobre mortal, depois de trabalhar duro durante 31 anos ai no Walfredo Gurgel, em panificação, continuo desempregado e andando a pé aqui em Fortaleza.
Mesmo com 61 anos, fiz concursos para o Tribunal de Justiça e Banco do Brasil, mas, infelizmente, continuarei desempregado, pois o primeiro já prescreveu e o segundo não será prorrogado.
Vejo, pois, com apreensão minha desalentadora situação, porque não poderei ter, ao menos, uma aposentadoria digna.
Enquanto isso vamos ouvindo o “pipocar” dos fogos da corrupção abastrata e vazia, que entra em ebulição por poucos dias e depois volta à calmaria sempiterna.
O que nos anima é ler atalaias como você, que nos enche de sonhos de esperança, os quais me fazem extravasar o sentimento de saudade desta boa terra, escrevendo:
(veja neste endereço)
//recantodasletras.uol.com.br/sonetos/840224
Abraço
Arnaud Carlos de Amorim