O pleno do Tribunal Regional do Trabalho da 21ª Região (TRT-RN) decidiu por unanimidade, nesta terça-feira (13), promover a desembargador, pelo critério de antiguidade, o juiz do trabalho Bento Herculano Duarte Neto, titular da 8ª Vara do Trabalho de Natal.
Herculano: ascensão (Foto: TRT-RN)
Bento Herculano ocupará a vaga aberta pela saída da desembargadora Maria de Lourdes Alves Leite, que aposentou-se no último dia 29 de abril.
Agora, o nome do novo desembargador do TRT-RN será encaminhado para nomeação pela presidente da República, Dilma Roussef.
Perfil
Ele nasceu em Natal e é graduado em Direito pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte (1987) e Mestre (1992) e Doutor (1998) em Direito das Relações Sociais pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo.
Ingressou na magistratura do trabalho aos 23 anos, em setembro de 1990, após submeter-se a concurso público no TRT da 13ª. Região e, atualmente, é juiz titular da 8ª Vara do Trabalho de Natal, estando convocado no TRT-RN.
Paralelamente à carreira de magistrado, Bento Herculano também atua como professor de Direito do Trabalho da UFRN e de Processo do Trabalho da Universidade Potiguar.
Ele também é professor permanente dos cursos de mestrado e doutorado da UFPE e do curso de mestrado da UNAMA (Belém-PA) e autor de diversos livros, entre eles, Direito de Greve (LTr), Poderes Instrutórios do Juiz do Trabalho (LTr), Novos Paradigmas de Direito do Trabalho (Saraiva) e Manual de Direito do Trabalho (LTr).
Com informações do TRT-RN.
Se analisarmos o noticiário da mídia dois assuntos ocupam espaço significativo, pela ordem: conchavos políticos visando a conquista ou manutenção do poder e a movimentação do Poder Judiciário em todas as suas vertentes: eleitoral, trabalhista e direito em geral com uma infinidade de cargos todos muito bem remunerados. Será que esses dois poderes são tão importantes assim no sentido de que atuam de fato para incrementar o bem estar da população e o crescimento do país ao ponto de merecerem tantos flash? E o mais grave, tem crescido a quantidade de atos ilícitos praticados por esses poderes com destaque para o primeiro.
Em minha opinião está passando da hora de se fazer uma análise criteriosa avaliando parâmetros de beneficio custo, por exemplo, para sabermos a relação entre os ganhos sociais proporcionados por esses poderes tendo presente o elevado custo que representam para o contribuinte.
Por outro lado, não se observa noticias em quantidade igual ou maior de produção industrial, pesquisa cientifica, planejamento econômico, agrobusiness, grandes obras de engenharia, enfim, atividades que geram riquezas e impactam diretamente a qualidade de vida das pessoas.
Em síntese: o Brasil estaria bem melhor se tivesse menos político e menos jurista que sem dúvida devem continuar existindo, mas em proporção bem menor comparado as demais profissões que realmente impactam o Produto Nacional Bruto.