O PMDB de Mossoró não se entende em relação às eleições suplementares a prefeito e vice, marcadas para o dia 4 de maio. A inclinação “natural” de aliança com o PSB, seguindo uma tendência de composição no plano estadual, não é consenso.
As defecções começaram. A dispersão parece uma sangria caudalosa e continuada, difícil de ser estancada.
Boa parte de nomes de peso e influentes no partido já se rebelaram e anunciaram a presidente, vereadora Izabel Montenegro, rumo diametralmente oposto. Vão formar palanque em favor do atual prefeito provisório do município, Francisco José Júnior (PSD), caso ele saia candidato.
Com a crise instalada, o bom senso recomenda calma. Procura-se abafar a situação e há quem defenda uma prévia interna, para que filiados/bases apontem, democraticamente, o rumo a ser tomado.
Henrique
A ex-prefeita Fafá Rosado já antecipou sua posição. O advogado Paulo Linhares, também. O suplente de vereador Zé Peixeiro fez o mesmo, da mesma forma que o vereador Claudionor dos Santos. Todos ficam com o prefeito “Silveira”.
Izabel Montenegro e o presidente provisório da Câmara Municipal, Alex Moacir, tentam evitar maior fracionamento partidário. Aguardam intervenção política dialogada com o presidente estadual da sigla, deputada federal Henrique Alves.
O PSB, em Mossoró, já anunciou para o dia 4 de abril a sua convenção municipal, para apresentar novamente (quarta disputa) a deputada estadual Larissa Rosado como candidata a prefeito.
Alex Moacir teve seu nome antecipado como provável candidato a vice-prefeito. Porém, refreia apresentação própria para essa composição. Opta pela moderação e fomenta o diálogo, temendo ser até cristianizado pelo próprio partido.
Ele tem trânsito livre no PSB, apesar de anos de conflitos políticos do seu esquema com o grupo pesebista, liderado pela deputada federal Sandra Rosado.
Nota do Blog – Este Blog “cantou a pedra”, sem medo de errar: as decisões partidárias de apoio a esse ou aquele candidato devem sofrer abalos e deserções.
As características atípicas desse pleito, em que temos campanha curtíssima e não haverá corrida eleitoral à Câmara Municipal, deixa toda a militância e lideranças soltas para apoios ou vetos. Cada vereador, por exemplo, atuará em faixa própria, escolhendo quem bem desejar apoiar.
Teremos casos em que o partido A ou B formalizará apoio à candidatura “xis”, mas só levará mesmo o tempo para acrescentar em horário de programa eleitoral na TV e rádio.
Um caso patético foi do PV. No dia 27 de fevereiro anunciou que estava junto com o PMDB, para rumar coligado no apoio a uma candidatura a prefeito. Mas há dois dias (veja AQUI), refluiu do anúncio e registrou oficialmente que apóia o prefeito provisório.
A cúpula do PV sabia que nenhum dos seus três vereadores a seguiria. Mas do que uma decisão, acabou se rendendo à força de quem tem voto: seus três vereadores – Francisco Carlos, Alex do Franco e Celso Lanches.
Veja – clicando no link à frente, o que o Blog antecipou: Alianças deverão ser contrariadas em pleito suplementar.
CARLOS, NÃO É DE ADMIRA QUE ESTES QUE VOCÊ FALOU NÃO FICASSE COM O PREFEITO, POIS TODOS SÃO ACOSTUMADOS AS TETAS DOS PODERES PÚBLICOS. AGUARDE ATE O RESULTADO DAS ELEIÇÕES PARA VER SE TODOS NÃO ESTARÃO COM O PREFEITO ELEITO. TODOS ESTES ERAM CLÁUDIA REGINA DE CARTEIRINHA.