Por François Silvestre
Em Dezembro, o embalamos na manjedoura/
ao som de suaves sinos,/
canções tristes de ninar./
Entre compras e presentes/
nos trocamos,/
recebendo e dando./
Num alegre mafuá./
Dobramos o ano ao cantar da festa/
e ao brilho da Luz./
Três meses depois,/
O condenamos!
Dando-Lhe maioridade,/
retirando-O da manjedoura/
e O pendurando na Cruz!
François Silvestre é escritor
Beleza!