Por Cézar Alves
Ministério da Justiça, através do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE), com apoio da Polícia Rodoviária Federal, está revistando ao menos sete escritórios de salineiros em Mossoró.
A Operação Salinas começou nas primeiras horas desta quinta-feira (20) e estaria investigando crimes contra o sistema económico, ou seja, sonegação fiscal.
O Defato.com flagrou viaturas da PRF em escritórios da Socel, na Avenida Rio Grande, no Centro de Mossoró, também principalmente nas margens da BR 304. Perto do acesso ao Santa Delmira, 3 viaturas da PRF com vários auditores do CADE cercaram o escritório SERV SAL desde 8h.
O mesmo aconteceu no Escritório da Socel, no Centro de Mossoró. Viaturas fecharam as entradas e saídas. Os agentes e auditores do CADE estão revistando o interior do escritório. Uma van da PRF está circulando, provavelmente coletando documentos.
Ao menos uma pessoa que foi encontrado com arma de fogo pelos agentes da PRF teria sido conduzido para ser autuado em flagrante. O caso deve ser apresentado a mídia ainda hoje, provavelmente na sede da Delegacia da PRF, no Alto São Manoel.
Boa Tarde Carlos Santos.
Discordando de vc, mais a responsabilidade do CADE não é de questões tributárias, de origem fiscal, mais de de defesa dos consumidores em geral, como também da livre concorrência.
Não sei se o CADE tem razão ou não em realizar esta ação, que o preço do sal nos últimos anos aumentou, com certeza, mais o mesmo ainda é muito barato comparado a outras commodities, e que como tal segue a regra geral de mercado, de ou seja, DEMANDA X OFERTA, o que pode ser comprovado ao se observar o historio de preços, a exatamente um ano atrás o preço da tonelada do sal In natura custava em media R$ 180,00, hoje o mesmo esta com sua cotação em torno de R$ 60,00, fato que não se pode dizer que exista um controle de preços por cartel, o que o sindicato dos salineiros tenta, e ao meu ver de forma correta, é definir preços mínimos a cotação do sal para não ocorrer uma concorrência predatória no setor, agora como o CADE não tem tubarões para pescar o jeito é procurar alguns bagres, pois o setor salineiro é pífio em relação ao PIB econômico de muitos outros setores da industria nacional, sem falar que esta ação pode estar sendo patrocinada por concorrentes externos que querem ver abertas as portas do mercado nacional para a entrada de sal de outros países, o que em muito poderia prejudicar nossa economia regional que é baseada na produção salineira.