Sob a denominação de "Operação Gizé" (alusão a uma pirâmide egípsia), a Polícia Federal cumpriu mandados de busca e apreensão em quatro empresas com endereço em Mossoró. Duas são de gigantes do mundo empresarial local.
A ação policial ocorreu à manhã dessa sexta (12).
Foram recolhidos documentos diversos na Potyran (concessionária Chevrolet) e Povel (concessionária Fiat), além da VCI Informática e Multibens.
Segundo a PF, essas empresas estariam promovendo modalidade de consórcio sem amparo legal, conhecida como "venda premiada". O temor é de "estouro" no compromisso de entrega de veículos automotivos (Potyran e Povel) e outros bens, comprometendo a boa-fé dos consumidores.
O agravante da operação aconteceu na Povel, controlada pelo empresário Porcino Júnior (Grupo Porcino Costa). Ele também foi autuado por posse ilegal de armas.
Nota do Blog – Conheço parte dos empresários envolvidos nesse caso. Não os tenho como homens afeitos à picaretagem, formação de quadrilha ou estelionato.
Além do mais, essa modalidade de atividade mercantil há anos é promovida em Mossoró, sem que ocorra freio ou antídoto de prevenção ao consumidor. Se havia ilegalidade ou possibilidade de dolo, por que tantos anos para se agir?
Nos anos 90, esse mesmo tipo de consórcio gerou um rombo em Mossoró, envolvendo empresário de Natal que abriu loja de motos na cidade. Até hoje, o consumidor lesado continua lesado.
Minha expectativa é de que tudo possa ser esclarecido, sem emitir juízo de valor antecipadamente. A aposta é no respeito à boa-fé bilateral que precisa amparar as relações de consumo.
Neste caso, em espeífico, creio que todos os envolvidos, – conhecidos e renomados em suas atividades, há anos fincados em terras potiguares e com destaque, por vezes, nacional, – agiam de boa – fé, sem prejudicar ninguém.
Faltava-lhes apenas a regularização.
Não se trata apenas de regularização. O tipo de negociação é ilegal. Não existe este formato de venda regularizado no Brasil. Ele é, simplesmente, ilegal. Regularizar é oficializar uma situação que é permitida em lei. Este não é o caso. Os empresários, a despeito de terem, possivelmente, merecidas ótima fama e reconhecimento na cidade, exerciam uma atividade ilegal, terão chance de se defender, reparar eventuais danos e tocar suas vidas. O fato, no entanto, precisa se noticiado para que a sociedade fique mais alerta em relação a esses riscos. Parabéns ao blog pela prudente divulgação.
Estas empresas citadas geram centenas de empregos para cidade, investem seus recursos também nesta cidade. Nunca houve nenhuma atividade ilegal das mesmas nem nenhum cliente lesionado pelas mesmas. São referências nacionais, elevando o nome da cidade e seu povo. Nenhum cliente reclama na justiça se considerando lesionado pelas mesmas. Não há um único centavo que tenha sido sonegado, pelo contrário são milhões de impostos pagos anualmente, fora a circulação de riqueza por elas produzidas através de salários, publicidade e muitos outros valores gerados.Estes empresários são considerados não só na região, mas a nível nacional, como estando entre os maiores empreendedores do estado. Se uma autoridade toma uma atitude errada por falta de informação e conhecimento, a justiça está ai para corrigir e sim, punir aqueles realmente que são os malfeitores da sociedade, como os políticos corruptos e seus porta vozes que são pagos com dinheiro público desviado.
Aguardem!
É até difícil de acreditar tanta ingenuidade, uma verdadeira bobeira praticar irregularidade inocentemente e desinteressadas.
Será que tudo aconteceu mesmo em boa Fé? Se for com certeza poderão demonstrá-lo, sem ser prejudicados.
se fosse politicos estaria estampado em todos os blogs e jornais, inclusive, com antecipação do julgamento. A foram soft como vocês relatam é a correta, fica a abservação quanto a formula 2 pesos 2 medidas.