• Cachaça San Valle - Topo - Nilton Baresi
sábado - 23/02/2008 - 09:54h

Polícia para quem precisa de polícia

Entre um zumbido e outro, a jornalista Eliana Lima (tribunérrima, como exageraria Chrystian de Saboya) fala sobre segurança pública. Expõe números reveladores.

Somente em Natal, pelo menos 1.000 homens que deveriam estar nas ruas, no policiamente ostensivo, cumprem compromissos burocráticos ou a serviço de autoridades.

Depois os "gênios" ainda ficam com discursos harvardianos, conversa empolada e estratégias científicas querendo minimizar a violência urbana. Tudo continua simples como sempre foi.

Policiamento ostensivo, serviço de inteligência e combate a impunidade formam o trinômio da "solucionática". Sem esse sustentáculo, necas.

Enquanto policial militar for motorista de deputado, servir cafezinho para oficial e ficar à disposição de madame de sapato bico fino, tudo continuará como dantes no quartel de dona Wilma de Faria (PSB).

Segurança privada, com o dinheiro público, é simplesmente um luxo. Chiquérrimo, mas nefasto à ralé.

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Categoria(s): Segurança Pública/Polícia

Comentários

  1. Henrique Baltazar diz:

    Perfeito o raciocínio. Pena que infelizmente não receba a repercussão que merece.
    Todos conhecemos situações as mais gritantes, inclusive com policiais morando em outros Estados, sem trabalhar, enquanto oficialmente estariam à disposição de prefeituras, Câmaras ou outros órgãos.
    Fiz uma sugestão há algum tempo, mas infelizmente ninguém aceitou: todos os dias a imprensa divulgar (inclusive citando nomes) casos de policiais à disposição de políticos.
    Teria algum efeito? Com certeza. Pois aquele beneficiário temeria a reação dos eleitores, e o PM voltaria ao trabalho para o qual é pago: a segurança da população.
    Mantenho a sugestão.

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