A máxima do gênio Charles Chaplin continua valendo para a política no pindorama brasileiro:
– A vida é um fato local.
Uma arenga provinciana, as questiúnculas paroquiais, tiveram mais relevância do que temas nacionais ou até mesmo estaduais.
O julgamento dos envolvidos no rumoroso caso do “mensalão” praticamente não arranhou a fuselagem do PT, principal partido implicado.
A atual conjuntura se define, resumidamente, na frase de Jeffrey Sachs – economista norte-americano -, qual seja: “Estado desorganizado; crime organizado!”. E, nesse sentido, a Polícia Militar não representa e não é o Estado; ela é apenas instrumento e manifestação deste, mediante o exercício do seu poder polícia. É, pois, o “braço armado e forte” de que dispõe o Estado por intermédio do Poder Judiciário – como sistema de controle criminal e social – na prossecução e consecução de seus fins: bem estar o bem comum.
Ademais, ressalte-se que segurança não pode ser mensurada, alcançada e, concretamente, refletida pelos frios e matemáticos dados estatísticos. Segurança não se vê, não se toca, não tem forma e nem odor, posto ser sensitiva (psicológica). “E segurança é estado de espírito (…) que nada mais é do que segurança – psicológica.”(1), que manifesta-se na percepção individual de cada cidadão.
O Brasil é, dentre os países da América Latina de colonização européia (lusitana), o mais atingido pela criminalidade de sangue, o que se é divulgado é apenas uma ponta do iceberg, porquanto há a violência oculta atrás das paredes dos lares, a violência sexual, rixas de famílias e agressões às crianças; circunstâncias de mortes sufocadas sob os mantos do silêncio e da impunidade.
O Estado , a Polícia Militar denota proteção e segurança aos cidadãos e da sociedade, do povo, dos que habitam as urbes, e, sendo seus integrantes membros dimanados dessa mesma sociedade, portanto, um cidadão fardado com um plus, o tributo sangüíneo”- sacrifício da própria vida no cumprimento do dever . Esse tributo tá sendo pago de maneira desproporcional e sem o apoio desse Estado.
O Estado Moderno foi instituído para que a autotutela, o olho por olho dente por dente fosse abandonada, ou seja, deixar de lado a lei do talião, e que os conflitos sociais fossem resolvidos com base apenas e tão somente na lei.
Os policiais estão morrendo como se existisse no país uma guerra, ou melhor, uma guerrilha urbana. Nesses momentos, surge a seguinte pergunta, até quando, mais e mais policiais terão que morrer?
Está havendo no nosso país a pratica da pena de morte executada por criminosos certos da impunidade ou quando presos beneficiados com penas brandas e progressões de execução com regalias cada vez mais condescendentes com os bárbaros atos por eles praticados e estes se voltam agora contra os policiais. Tem que haver pena dobrada para quem dolosamente pratica violência contra agente publico, tal rigor justifica-se a fim de inibir os recentes atos de violência contra policiais militares, civis e agentes penitenciários, enfim heróis sacrificados e inocentes que nada mais fazem na vida profissional do que defender o bem estar do nosso povo. Não falo aqui de policiais travestidos de transgressores da lei , a esses meu inteiro repúdio.
Os agentes policiais também possuem o direito à vida e suas famílias o direito à dignidade humana assegurada na Constituição Federal. O Estado deve punir de forma mais severa aquele que atenta contra a integridade de seus agentes, com a instituição de um Lei Especial que trate a respeito da matéria. É chegada hora do legislador também se preocupar com os agentes policiais e com os integrantes do Poder Judiciário e do Ministério Publico editando leis mais severas para punir aqueles que praticarem atos de violência contra os agentes do Estado. A Polícia como vanguarda na luta pela paz social , sangra de morte em virtude dessa violência , seus filhos estão morrendo e a inércia não pode fazer parte dos poderes que tem a competência de criar e executar as leis.
Violência contra policiais (artigo)
Carlos André Correia Lima Moreno- Maj PM
Especialista em Segerunça Pública e Cidadania.-UERN
UMA ARENGA PROVINCIANA – As Pseudo-posturas/Composturas maquiavélicas engendradas pelos dois segmentos/lados da Oligarquia ROSADUS, compostas por políticos versáteis na arte da simulação/dissimulação, com resultados previamente previstos (Êxito eleitoral cumulado com eficaz metodologia de inibição ao surgimento de uma terceira força política-eleitoral).
AS QUESTIÚNCULAS PAROQUIAIS – Oriundas como resultado de ardís articulados nos subterrâneos dos encontros secretos entre as duas alas ROSADUS, e intencionalmente jogadas/submetidas à apreciação e debate entre a plebe ignara (Acostumada/viciada com os restos que caem das mesas fartas da oligarquia político-familiar numerada) e o segmento dos ignóbeis puxa-sacos e bocós, que vivem única e exclusivamente fomentando e requentando assunto que tem como fito único a divulgação de fato protagonizado pelos políticos dos dois lados ROSADUS, evidenciando-os, o que ofusca nomes e fatos exógenos, ou seja, de facção política adversária.
QUANTO AO PT – Em se tratando de/em Mossoró, o candidato JOSIVAN e o PT não passaram de meros objetos de marketing político e até de zombarias do povo, que durante muito tempo pensou que o PT era composto por idealistas que pregavam e defendiam a tese da necessidade da derrocada política da Oligarquia ROSADUS. Não passaram de factóides, no maquiavélico xadrez político dos ROSADUS. Um factóide é um fato divulgado com sensacionalismo pela imprensa. Este, pode ser verdadeiro ou não. Trata-se, também, de propaganda política mal intencionada. Tem-se notícia do uso do termo já na década de 50.
Quem não se lembra de que as duas facções ROSADUS ocuparam todo o período que antecedeu a campanha política gerando deliberadamente assuntos que consistiam em lhes proporcionar diuturna evidência, do tipo: BETINHO será candidato à Prefeito ? Será RUTH CIARLINI a candidata ? Será a CLÁUDIA REGINA ? O PT terá candidatura própria ? Lula intervirá no PT de Mossoró, forçando-o a coligar-se com o Larissandrismo ? Após consumação da intervenção do Lula, o Prof. Josivan romperá com o PT ?.
O maquiavélico objetivo da oligarquia ROSADUS foi plenamente atingido, posto que, enquanto o povo se “ocupava” em discutir possibilidades político-partidárias, deixava-se de debater os cruciais problemas que assolavam/assolam a urbe mossoroense. As impactantes versões circulavam ruidosamente, de forma a manipular a opinião pública de acordo com as aspirações oligárquicas, que sempre se utilizam de sua influência na mídia. São exímios e pródigos em fazerem declarações, apenas para atrair as atenções. E o povo ? O Povo? – Ah, é apenas uma coisa pontual!.