O Brasil convive com uma cultura polÃtica contemporânea, pós-golpe de 64, difÃcil de empolgar os mais novos. Daà não termos sinais de renovação.
Este ano, nos Estados Unidos, um senador flagrado em escândalo sexual resolveu deixar a vida pública, pedindo desculpas à famÃlia, partido e sociedade.
No Japão, o comum em casos de corrupção, é o culpado partir pro suicÃdio, tamanha a vergonha em encarar o mundo após a revelação.
No Brasil, o ex-deputado Roberto Jefferson (PTB) é a maior estrela do seu partido, mesmo após admitir que recebeu R$ 4 milhões de origem escusa; Renan Calheiros continua impávido no Senado porque sabe o preço da maioria dos colegas.
Para não ficarmos de fora, veja agora o ex-governador Fernando Freire (PMDB): depois de cuspido da vida pública, disse que vai ser candidato a vereador, após ser preso à semana passada sob acusação de desvio de recursos do Estado.
Sem muitas delongas, é fácil perceber que a polÃtica não deixou de ser um ofÃcio relevante. Este paÃs é que engatinha na atividade, numa clara inversão de valores.
Essa terra um dia ainda vai cumprir seu ideal.
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