Segunda-feira tive o privilégio de desfrutar momentos agradabilíssimos na casa de Aluízio Alves Filho/Marise.
Era o aniversário de Aluizinho que celebrava, também, o pré- lançamento do seu segundo livro – “Repensando o tempo, enfrentando a saudade a vida”.
Um belo livro.
O lançamento oficial será no dia 12, a partir das 18 horas, no Memorial Aluízio Alves (em frente da TV Cabugi). Não haverá venda e, sim, a troca do livro por duas latas de leite em pó (de preferência Nan 1), destinadas ao Hospital Infantil Varela Santiago.
Quem tiver interesse em conhecer a intimidade de momentos marcantes de uma das famílias mais respeitáveis do Estado, não pode perder. Enriquecendo o texto, apresentações de Henrique Eduardo Alves e de Vicente Serejo.
Lá na casa de Aluizinho fui surpreendido por uma notícia que deve preocupar a intelectualidade e os meios culturais do Rio Grande do Norte: Estamos na iminência de perder o acervo da rica biblioteca formada por um dos norte-rio-grandenses de maior conceito que conheci – o saudoso jornalista Dorian Jorge Freire.
Presente na roda de amigos onde a notícia foi colocada, Ticiano Duarte não se conteve e afirmou com incontida emoção e grande respeito pelo amigo: “Dorian Jorge Freire foi uma das figuras mais brilhantes de minha geração”. Pois é isso: Dorian morreu em 2005 e, desde então, a família se desdobra para evitar a deterioração do acervo que ele construiu com sabedoria e paixão.
São cerca de oito mil volumes – livros selecionados, a maioria raros, centenas autografados pelos autores, com a atenção e o apreço que Dorian mereceu, como um dos mais renomados críticos literários do país, com colunas assinadas em jornais de circulação nacional.
Toda essa riqueza à disposição de nossa gente, especialmente das novas gerações, poderá deixar o Rio Grande do Norte, pela falta de interesse das nossas instituições culturais em assumir a sua propriedade.
Vai ser muito difícil a família de Dorian continuar resistindo ao interesse demonstrado pela Universidade de Brasília. É aí que entra a pergunta com que abri esta reflexão: “Por que não a UFRN?”.
As duas não são financiadas pelo mesmo cofre? Ambas não têm a mesma destinação?
Pra mim, o futuro da biblioteca de Dorian Jorge Freire é algo de tal relevância, que deveria mobilizar todos os segmentos pensantes da sociedade potiguar – desde a base. As organizações estudantis, as entidades culturais, as nossas universidades – públicas e (por que não?) particulares, como também os órgãos governamentais responsáveis pela Educação e pela Cultura.
Sei que é pouco, mas não podia deixar de dar este grito.
Paulo Tarcísio Cavalcanti é jornalista
O menosprezo e a indiferença para com a cultura sempre marcaram as oligarquias político-familiares. Mossoró se destaca nesse agravante perfil.
caro jornalista carlos santos
voltemos ao tempo,05,08,2007,este informativo,coluna do herzog,nos alertava sobre a importancia do jornalista dorian jorge freire,para a cultura do nosso estado,com o titulo”‘dorian jorge freire………imperdivel
de lá para cá,só esquecimento,por parte dos que detém os podres poderes em mosssoro,há 3 anos atras,esta coluna nos alertava da importancia de dorian j freire,no cenario nacional,comparava os textos de dorian j freire,aos dos escritores,rubem braga,fernando sabino,vivaldo coaracy e paulo m campos,aonde estao os que fazem a cultura do nosso estado?especialmente de mossoro?cadê os que dizem que adoram mossoro?cadê o sr gustavo rosado,um homem que tanto batalhou por nossa cultura,agitou tanto os meios culturais de nossa cidade,isso quando nao tinha em maos o poder,e agora detendo tanto poder na prefeitura,porque nao faz algo?
caro jornalista,quando vou á recife sempre visito olinda,mas de uns tempos para cá,estou sem vontade de ir até olinda,nao suporto mais as gozaçoes deles,me perguntando,se mossoró está se preparando para ser a capital da cultura,…
bom dia ….saudaçoes herzoguianas