Vi o jogo CRB 1 x 1 Potiguar de Mossoró, ontem à noite, pelo canal Esporte Interativo Nordeste. Gostei do Potiguar em seu segundo jogo da Copa do Nordeste. Passou relativa confiança e crença em progressão.
Mas ficou a sensação de que poderia ter ido mais além, se tivesse um comandante ousado, capaz de se aproveitar da instabilidade técnico-psicológica e futebol confuso do adversário, que também jogava fora de casa (Coruripe-AL), em vez de Maceió-AL.
Dentro de campo, o time do treinador Flávio Barros começou partida em chutões e ações individuais de alguns jogadores, no ataque.
Novamente, o Potiguar revelou razoável condicionamento físico para início de temporada, mas com os mesmos erros do primeiro jogo no Estádio Nogueirão, quando venceu o Treze de Campina Grande-PB, de virada, por 2 x 1.
Meio de campo não se aproxima dos atacantes e há dificuldade de posicionamento dos seus três cabeças-de-área à frente da zaga. O gol sofrido, em ritmo de treino, praticamente igual ao que levou em Mossoró, mostra isso.
Rayllan, ainda fora de forma, joga muito longe dos atacantes e ele mesmo, um meia-atacante, quase não aparece próximo à área adversária.
Poderia ter conduzido o time ao ataque, mudado o cenário a favor da equipe de Mossoró. Talvez lhe falte maior condicionamento físico. Possui talento.
No primeiro tempo, o alvirrubro teve maior domínio de partida e poderia ter matado o jogo, em dois lances em que o centro-avante Reginaldo Júnior desperdiçou diante do goleiro. Fizeram falta.
No segundo tempo, o time de Mossoró viu seus laterais serem bloqueados pela marcação do alvirrubro alagoano e não reagiu com alguma alternativa. O empate obtido ainda no primeiro tempo, depois de estar perdendo, poderia ter resultado numa nova virada. O gol do zagueiro Genilson foi uma esperança.
Entretanto o time se acovardou, continuou atrás.
Só devido contusão (ou cansaço) de dois meias (Rogério e Fidélis), é que Flávio resolveu melhorar o setor, incluindo a entrada do meia-atacante Felipe e o cabeça-de-área Magno.
O atacante Vavá – homem de área – poderia ser melhor aproveitado ao lado de Reginaldo Júnior, mas foi este segundo que saiu para sua entrada. Os dois renderiam mais juntos, porém precisariam de um meio-campo mais incisivo, criativo, próximo.
Os melhores do time foram o cabeça-de-área Alexandre e o zagueiro Paulo Paraíba. Os laterais Michael (direito) e Baroni (esquerdo) estiveram bem, mas foram sub-utilizados.
No segundo tempo, praticamente sumiram devido a marcação fácil imposta pelo CRB.
A partida ao final, foi justa em seu placar. Mas ficou a sensação de que o Potiguar poderia ter obtido a vitória, se soubesse ousar e acreditar em suas próprias forças. “Arrancou” empate e colocou em risco esse resultado, por não acreditar que podia mais.
Limitou-se e limitou seus sonhos.
Veja AQUI mais informações e ficha técnica da partida.
Nota do Blog – Paralelamente, há possibilidade do time ser punido com perda de pontos da partida contra o Treze, por ter utilizado o goleiro Laênio supostamente de forma irregular.
Punido em campeonato no Mato Grosso, ele deveria ter cumprido duas suspensões em competição nacional. Preliminarmente, a informação é de que só ocorrera um jogo e sua presença no jogo contra o time paraibano pode implicar nessa perda.
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O REGILNALDO ERA PARA TER MATADO O JOGO LOGO AOS DEZ MINUTOS DA ETAPA INICIAL, não o fez e o nosso Pituagar arrancou um ponto, mas, não me convenceu no segundo tempo.
O Carlos Santos tem razão, é preciso arrumar a casa.