Relatório do Ministério da Saúde aponta que só oito Estados e o Distrito Federal cumprem os gastos mínimos obrigatórios em saúde (12% da receita) previstos na Constituição.
Entre os 18 irregulares, segundo o ministério, estão São Paulo, Rio, Minas Gerais, Rio Grande do Sul e Paraná, os cinco mais ricos do país. Na lista de exceções pisitivas estão Acre, Amapá, Amazonas, Rio Grande do Norte, Rondônia, Roraima, Santa Catarina e Tocantins, além de Brasília.
Os dados ajudam a entender por que governadores aliados e oposicionistas são parceiros em potencial do governo federal na tentativa de aprovar na Câmara a recriação da CPMF, agora Contribuição Social para a Saúde(CSS). Procura substituir o projeto já votado pelo Senado que disciplina a aplicação de recursos no setor.
O jornal Folha de São Paulo traz ampla reportagem sobre o assunto em sua edição desta quarta (11). O material é feito com base em documento do Ministério da Saúde.
Nota do Blog – Como se observa, o problema da saúde pública brasileira é de gestão. O dinheiro desaparece no "ralo" e boa parte não é investida no fim a que é destinada. Quanto mais dinheiro, mas desvio.
O atendimento ao cidadão não vai melhorar uma vírgula, enquanto tivermos "sanguessugas" e outros parasitas soltos.
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