Apesar do aumento da produção do petróleo em terra no RN (veja postagem abaixo ou AQUI), a arrecadação estadual não acompanhou o mesmo ritmo. O Rio Grande do Norte recebeu R$ 58,27 milhões em royalties no trimestre mais recente em 2025, uma queda de 10,27% na comparação anual.
A redução está associada a uma combinação de fatores. Entre eles, preços de referência menos favoráveis no mercado internacional, maior participação do gás natural — que possui valor unitário inferior ao do petróleo — e a expansão da produção em campos maduros, que operam com alíquotas reduzidas.
Além disso, a redistribuição dos royalties do gás tende a favorecer mais os municípios do que o governo estadual, alterando a dinâmica das receitas públicas.
Grossos lidera ranking
Enquanto o Estado sentiu o impacto negativo, os municípios potiguares registraram avanço significativo. No total, as cidades receberam R$ 107,79 milhões em royalties no terceiro trimestre.
A concentração foi elevada. Apenas 20 municípios ficaram com cerca de 96% do total distribuído. Grossos liderou o ranking, com R$ 17,97 milhões, seguido por Tibau, Serra do Mel, Alto do Rodrigues, Mossoró e Felipe Guerra.
Somando os repasses ao Estado e aos municípios, a distribuição total de royalties de petróleo e gás no RN alcançou R$ 159,06 milhões no período, crescimento de 7,75% em relação ao mesmo trimestre de 2024.
No recorte exclusivamente municipal, os repasses chegaram a R$ 100,79 milhões, uma alta expressiva de 21,9%, evidenciando o peso crescente da atividade petrolífera nas finanças locais, mesmo em um ambiente de preços menos favoráveis para o petróleo.
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