Do portal Noar.
A PolÃcia Federal deflagrou na manhã desta sexta-feira (15), na Região Metropolitana de NAtal, a Operação Pequeno Rio, destinada a apurar atos de corrupção e lavagem de dinheiro atribuÃdos a um ex-secretário de Parnamirim/RN, além de reunir provas de corrupção ativa relacionadas a contratos diversos celebrados entre empresas e aquele municÃpio.
Um dos presos é Naur Ferreira (PSB), pré-candidato a prefeito à sucessão do atual prefeito MaurÃcio Marques (PDT), que o apoia. Ele foi secretário de Obras na gestão de Marques.
Na ação, a PF mobilizou 65 policiais e está cumprindo 13 mandados judiciais de busca e apreensão em Natal e São Paulo/SP.
A investigação teve inÃcio com a notÃcia de que o então secretário apresentava um patrimônio expressivo e incompatÃvel com os seus rendimentos.
Como a Promotoria de Defesa do Patrimônio Público daquela cidade já tinha procedimento investigativo sobre o caso, a PolÃcia Federal obteve o compartilhamento de dados com o Ministério Público do RN. Além disso, reuniu indÃcios de corrupção passiva do investigado, supostamente praticada no interesse de uma empresa contratada pelo municÃpio de Parnamirim, a partir de repasses federais.
A apuração preliminar veio confirmar as suspeitas, tendo ainda sido constatado que parte dos bens do ex-secretário estaria em nome de terceiros.
Com a instauração do inquérito policial, ao longo da investigação, surgiram evidências de que o investigado, com certa regularidade, também recebia vantagem indevida de outras fontes.
Haverá coletiva na superintendênia Regional da PF, às 10h de hoje.
P.S – A PolÃcia Federal informou que não houve prisão de Naur Ferreira, como informado pelo Portal Noar. Mas assinalou que investigações apontam que ele recebia propina em espécie, fazendo “lavagem” com compra de carros e imóveis em nome de “laranjas”.
O Prefeito MaurÃcio Marques emitiu nota garantindo que Prefeitura colabora com investigações e dizendo acreditar na inocência do ex-secretário.
“A apuração preliminar veio confirmar as suspeitas, tendo ainda sido constatado que parte dos bens do ex-secretário estaria em nome de terceiros.”
Se forem investigar em outras cidades ocupantes de cargos públicos, alguns até já condenados por prática de improbidade, que tem parentes que moram em outras cidades e até mesmo outros Estados e que têm patrimônio expressivo e incompatÃvel com os rendimentos, ai, ai ,ai.
Pena que não investiguem.
Que estas prisões sirvam de alertas a todos os outros Lalaus que pensam que ninguém está de olho.
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OS RECURSOS SAL GROSSO SERÃO JULGADOS A QUALQUER INSTANTE. A QUALQUER INSTANTE!
Novidade nenhuma. Os municÃpios potiguares detentores de receitas públicas (arrecadação de impostos e transferências governamentais) exuberantes plantam baneira nos cofres públicos como querem e entendem.
À exceção tão somente de Natal e Mossoró, que são mais vigiados pela imprensa, o Ministério Público e as bancadas oposicionistas no Legislativo, a corrupção escorre pelo ladrão azeitada pela impunidade.