Entre potenciais candidatos a vereador e atuais parlamentares municipais, em Mossoró, o calendário eleitoral passou a ser um drama. O medo é de se fazer opção partidária prejudicial às eleições em 2008.
"Estou no PDT, mas não vou fazer esteira para ninguém", diz o vereador em primeiro mandato AluÃzio Feitoza.
Jório Nogueira (PDT), ex-vereador, tem a mesma opinião e não faltam convites de outras legendas à sua mudança. "Estou estudando, não vou ser esteira", repete.
Com apenas 13 vagas em jogo até aqui para o legislativo da cidade, há um temor dos pré-candidatos que mesmo bem votados, terminem de fora devido quociente eleitoral baixo da sigla escolhida. Daà o cuidado para se mudar ou não.
A possibilidade de não obter votação própria à eleição, mas que sirva a outros mais espertos, ou seja, "fazer esteira", causa inquietação. O papel de bobo é muito desconfortável.
Nota deste Blog: há ainda a expectativa de muitos pré-candidatos que o Congresso Nacional aprove o Projeto de Emenda à Constituição (PEC), estabelecendo revisão no total de vereadores em câmaras em todos os estados. Mossoró poderá voltar a possuir 21 vagas. Com 13, há uma clara tendência para favoritismo de quem tiver melhor municiado financeiramente. Não há muito espaço para fenômenos populares, vindos dos movimentos sociais e das periferias.
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