A prefeita de Natal, jornalista Micarla de Sousa (PV), surtou de vez. E não falta quem lhe incentive a acreditar que poderá ser reeleita.
Ela deverá anunciar nos próximos dias que tentará a reeleição.
Seu maior trunfo: a hipotética eliminação do ex-prefeito e desafeto Carlos Eduardo Alves (PDT) do processo sucessório, após sua manobra para reprovação de contas dele na Câmara Municipal.
Esse é mais um caso típico de delírio pessoal, que encontra amparo na “corte”. A rainha está nua e ninguém tem coragem ou distanciamento crítico para lhe avisar. Deixam-na pagar mico, para tirar proveito do que resta de poder.
Uma avaliação sem muito esforço mostra, claramente, que a estratégia de “amputação” do nome de Carlos não ajuda em nada à prefeita. O caso de reprovação de seu governo e rejeição pessoal que conseguiu atrair são tão superlativos, que Micarla precisa ser candidata única – e olhe lá – para vencer. Seria por “W.O”.
Qualquer nome representativo da oposição à prefeita, ligado a Carlos e à ex-governadora Wilma de Faria (PSB), se ele realmente não puder ser candidato, tem condições de causar um estrago desmedido na postulação de Micarla. A prefeita não percebeu que seu problema não é Carlos Eduardo ou Wilma: é ela mesma.
Quem chegou a ter mais de 90% de repulsa popular, não pode continuar procurando explicações e justificativas nos outros.
Para Micarla, tirar Carlos de cena é muito mais uma obsessão pessoal do que uma estratégica político-eleitoral. Falta muito mais para granjear a simpatia – novamente – dos natalenses. A governante perdeu o tempo e o bonde da história. Agora, apenas esperneia e delira com o aplauso de sua entourage que vive os últimos meses de poder.
Veja adiante, também, que Micarla aposta no crescente desgaste da ex-aliada Rosalba Ciarlini (DEM) para crescer nas pesquisas, transferindo responsabilidades.
Vc tem toda razão na sua análise… Mto boa.
Porra!
É um direito dela,o povo,que decida