A prefeita de direito de Mossoró, Fátima Rosado (DEM), não tem conseguido conviver com o assédio popular. O problema tem-se ampliado nas últimas semanas, causando mal-estar no governo.
Na sexta (23), por exemplo, ela foi recomendada pelo prefeito de direito, agitador cultural Gustavo Rosado (PV), a não comparecer ao conjunto Abolição IV. Na área, dezenas de populares a aguardavam para manifestar queixas e cobrar providências diversas à comunidade.
A prefeitura promovia mais uma edição da "Caravana da Cidadania", iniciativa de perfil eleitoreiro, lançada justamente este ano. É cópia fiel do que o primeiro governo da então prefeita Rosalba Ciarlini (DEM) promovia em 1992, na pré-campanha municipal daquele ano, denominada de "Prefeitura nos Bairros".
– Melhor ela não aparecer mermo (sic). Num resove (sic) nada, não manda em nada – esbravejava uma rotunda moradora do Abolição IV, na esburacada Avenida Costa e Silva, onde acontecia a promoção "social".
Ainda à semana passada, mais dois episódios atestaram o medo que o Governo "Da Gente" (deles) tem de expor a prefeita. Com razão.
Ansiolíticos
Na manhã do feriado do dia 21, na Câmara Municipal, Fátima tinha presença cogitada para congresso do movimento comunitário da cidade. Gustavo, que é seu irmão, chefe de Gabinete e líder, determinou que ela não aparecesse (veja AQUI). Havia dezenas de líderes comunitários prontos a cobrá-la por uma série de promessas não cumpridas.
Um pouco antes, no domingo (18), a prefeita confirmou por sua assessoria que estaria às 11h no estúdio da Rádio RPC (antiga Tapuyo), para ser entrevistada pelo programa "A voz da comunidade", apresentado pelo ex-vereador Wellington Barreto. Aguardavam-na diversos líderes populares com uma lista de reivindicações e cobranças.
Terminou não aparecendo nem justificou a falta.
Com índice de reprovação do seu governo que em fevereiro chegou a 67,5% (veja AQUI), "Fafá" vive um inferno astral. Acuada, quase não despacha no Palácio da Resistência e tem escassas aparições públicas, em face às cobranças que recebe e a dificuldade de dar respostas às demandas sociais.
Porém em poucos meses terá que sair por bem ou por mal da reclusão e dar um tempo nos ansiolíticos: a campanha eleitoral a obrigará a fazer corpo a corpo nos bairros e zona rural. Terá de olhar cada um olho no olho, apelando ao voto para seu marido, o anódino deputado estadual Leonardo Nogueira (DEM).
Queira ou não, o jogo de esconde-esconde logo chegará ao fim.
ESSA ADMINISTRAÇÃO MUNICIAPL DE MOSSORÓ É MERAMENTE UM DESASTRE TOTAL!!!!!…QUE PENA,QUE PERDE É MOSSORÓ,PELO PURO ABANDONO DE NOSSOS BAÍRROS.
Pena que o despreparado agitador cultural, não saiba que, como dizia o saudoso, vitorioso, sábio e respeitado comerciante KININO, ” é melhor perder pela coragem do que perder pela covardia “