A reeleição do prefeito Álvaro Dias (MDB) do Natal está seriamente ameaçada. Seu capital cumulativo em intenções de voto, segundo pesquisa do Blog O Potiguar/Instituto Seta (veja AQUI), não passa de 23.8%. Nas quatro simulações com diferentes confrontos, é esse o seu topo.
Simplificando: não tem gordura alguma para vencer direto no primeiro turno, como ocorreu com seu antecessor Carlos Eduardo Alves (PDT) em 2016. Se não melhorar (muito), é difícil que sobreviva num segundo turno à avalanche oposicionista e aparente reprovação antissistema do eleitor.
Por esses e números anteriores de pesquisas publicadas em Natal em 2019, ele está decaindo na preferência, mesmo que tenha folga em relação a hipotéticos adversários. Outro dado interessante: é campeão de rejeição.
Álvaro Dias tem feito esforço sobre-humano para criar musculatura e entrar na disputa do próximo ano com alguma sobra, ou “gordura”. Mas está longe de poder ser definido como um “prefeito em férias”, apesar de timidamente poder vestir a camisa de favorito, tamanha a aridez de postulações em contraponto.
Porém preocupações não devem lhe faltar. Com razão. É nítido que o eleitor majoritariamente está de estômago embrulhado e pode continuar varrendo nomes tradicionais para fora da política, como ocorreu no pleito do ano passado. Essa onda, pelo visto, não passou ainda.
Prefeito Álvaro Dias que se cuide.
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