O entendimento sob as óticas política e legal entre governo e Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Mossoró (SINDISERPUM) freou greve do professorado, em Mossoró. Mas, outras categorias seguem indóceis.
Paralisações e protestos mesmo sem maiores repercussões públicas estão mantidos.
Paralelamente, não houve lapso nos diálogos entre as partes após resolução do impasse com professores. No mesmo dia após aprovação de projeto na Câmara Municipal, na quarta-feira (6) – veja AQUI, o prefeito Allyson Bezerra (Solidariedade) voltou a receber representação sindical liderada pela presidente Eliete Vieira.
Antes de assembleia geral de professores e sessão com os vereadores na quarta-feira, sindicalistas já tinham conversado pessoalmente com ele na sede da prefeitura. Tudo sem alardes ou registros oficiais.
O canal de conversas está aberto, para que os gargalos sejam desobstruídos também em relação a outras categorias.
O que torna tudo mais delicado é a excitação oposicionista num ano eleitoral. São vários pré-candidatos a deputado estadual e federal, diversos germinados na Câmara Municipal, que veem a oportunidade desse “palanque” para autopromoção. Quanto mais a corda esticar, melhor. Para eles, lógico.
Contudo, o prefeito e Eliete resolveram agir numa faixa própria. A sintonia vai-se afinando, apesar de várias escaramuças e até ataques pessoais sofrido pelo executivo na voz de outros sindicalistas. Os dois têm trocado telefonemas regularmente e marcado reuniões fora do formalismo de agendas institucionais.
Ninguém atravessa o bate-papo, que se diga.
“Traidores”
Os contatos não passam por intermediários e o próprio resultado da votação de quarta-feira e da assembleia geral dos professores, descartando uma greve, vêm dessa costura à harmonia, civilidade e restrição à condução político-partidária das negociações. Está dando certo.
A situação é incomum, raríssima ou mesmo nova na história política e sindical de Mossoró. Não é preciso ir muito longe para perceber a diferença entre passado muito próximo e o presente.
Vereadora e integrante do sindicato, Marleide Cunha (PT) teve sua eleição em 2020 à Casa parlamentar catapultada pela bancada da então prefeita Rosalba Ciarlini (PP), na gestão passada. Foi tachada com título de persona non grata.
Vereadores e prefeita ficaram enfurecidos com campanha do Sindiserpum contra a administração de Rosalba e sua bancada, que estariam emperrando direitos pleiteados pelo funcionalismo. O sindicato chegou a passar cerca de três anos e sete meses (dos quatro de mandato) sem ser recebido por ela.
O Sindiserpum virou presença regular no Palácio da Resistência, sede da municipalidade, com a nova gestão, apesar dos embates e diferenças de pontos de vista.
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EFEITO ABORTO
Pesquisa divulgada hoje mostra Lula com 37 e Bolsonaro com 35.
Fala do Lula sobre aborto afastou EVANGÉLICOS que estavam se mostrando simpáticos ao petista.
Entre católicos e espírit5 o estrago foi grande.
Até maio pesquisas mostrarão Lula se esforçando para chegar ao 2⁰ turno.
Não surpreenderá ninguém se alegando motivo de saúde Lula desista da candidatura.
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VÃO DESARQUIVAR AS INVESTIGAÇÕES DE ARRASTÕES EM MOSSORÓ? VERDADE?
E Sérgio Moro, seu candidato, como está na corrida presidencial? Aqui estou me acabando de rir.