quarta-feira - 25/06/2025 - 07:24h
Dificuldade política

Prefeito segue inferiorizado em Câmara e pode sofrer mais perda

César teve vitória surpreendente, mas gestão passa por instabilidade (Foto: redes sociais)

César teve vitória surpreendente, mas gestão passa por instabilidade (Foto: redes sociais)

A gestão municipal em Martins – no Alto Oeste do RN – passa por instabilidade política. E as relações do prefeito Paulo César Galdino (PSB), o “César Móveis”, com a Câmara Municipal, não são das melhores.

São frequentes os embates entre César Móveis e o Legislativo desde o início do governo e legislatura. Até aqui, a contabilidade do plenário aponta inferioridade numérica da bancada governista, que hoje tem quatro vereadores de um total de nove da Casa.

Porém, corre em cochichos e relatos que não se confirmaram, ainda, existir possibilidade de debandada de pelo menos mais um vereador da base do prefeito. Sinal de alerta.

Em poucos meses de administração, não são poucos os ruídos nessa convivência e até situações públicas constrangedoras, como na leitura da mensagem anual do prefeito, em fevereiro deste ano. Ele mandou o presidente da Casa, Fulgêncio Teixeira (UB), calar a boca e “engolir o choro” (veja AQUI).

Matérias importantes do interesse do governo também têm sido rejeitadas, como o decreto do Executivo que versa sobre emergência administrativa, financeira e de infraestrutura pública. A Câmara Municipal derrubou-o e ponto final.

Câmara Municipal

Jonathan Motorista (PV) – 524 votos – 8,23% – governo

Fulgêncio Teixeira (UB) – 444 votos – 6,97% – oposição

Jasson Mecânico (Republicanos) – 376 votos – 5,90% – governo

Marquinhos de Ledinha (MDB) – 368 votos – 5,78% – oposição

Eloi o Motorista (UB) – 365 votos – 5,73% – oposição

Uilame Júnior (UB) – 357 votos – 5,60% – oposição

Helena de Clemente (Republicanos) – 315 votos – 4,95% – governo

Érica do Leite (UB) – 302 votos – 4,74% – oposição

Jean Ferreira (PT) – 241 votos – 3,78% – governo

Vitória inesperada

Nas eleições 2024, César Móveis e seu vice Gileno Oliveira (PP) conseguiram o feito inesperado para muita gente, de vencerem uma estrutura de poder que há décadas pontificava no município. A chapa atropelou a candidata à reeleição Maria José Costa (UB), a “Mazé”, com votação de 3.529 votos (54,01%) contra 3.005 votos (45,99%) dela.

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Categoria(s): Política

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