A prefeita Fátima Rosado (DEM) e seus principais auxiliares foram acuados no próprio Palácio da Resistência entre o final da manhã e início da tarde de hoje. Servidores municipais – alguns com claros sinais de descontrole emocional – ocuparam a sede do governo.
Protestavam contra o corte salarial em dias parados por greve que durou 29 dias. Os grevistas atendem a período de trégua, a pedido do Ministério Público, que interveio na crise recentemente.
O tumulto foi contido com chegada de policiais e pela própria interveniência de sindicalistas.
Uma comissão foi recebida por auxiliares da prefeita, entre eles o seu chefe de Gabinete e irmão, agitador cultural Gustavo Rosado (PV). Nos primeiros momentos do impasse, algumas vozes ecoaram em insultos de baixo calão contra os governistas.
"Insano", bradou um manifestante na direção de Gustavo.
Quando os ânimos aparentemente tinham sido aplacados, passou a existir impasse na própria negociação. Gustavo, à frente de outros secretários como José Anselmo (Procuradoria), Noguchi Rosado (Controladoria), Canindé Maia (Planejamento), Manoel Bizerra (Recursos Humanos) e Chico Carlos (Cidadania), não recuava da decisão do corte salarial.
Gustavo chegou a justificar o desmanche do cofre municipal, ao apontar que a crise em si teria sido provocada por benefícios salariais aos próprios servidores. Ou seja, inverteu papéis e confundiu valores. A turba conteve-se para não ir às vias de fato.
Os sindicalistas prometeram elaborar um calendário de reposição dos dias parados em virtude da greve. Em contrapartida, o município faria a reposição salarial até a próxima sexta (2). O agitador cultural e prefeito de fato, Gustavo Rosado, não aceitou a sugestão. Simplesmente alegou que não havia dinheiro em caixa, sustentado por seu lugar-tenente, Chico Carlos.
Os dois ficaram embaraçados, quando o vereador Genivan Vale (PR) reagiu com uma informação óbvia: o limite prudencial para pagamento de folha está longe de ser atingido, conforme números da própria prefeitura. Onde está o dinheiro? Eis o mistério?
O máximo que Gustavo aceitou, por proposição governista, foi que o calendário de reposição dos dias da paralisação fosse entregue à prefeitura até a próxima segunda (5). Após análise, a administração municipal faria o depósito relativo aos dias subtraídos até o dia 8 (quinta da próxima semana).
A proposta será levado à apreciação em assembleia dos trabalhadores. Acontecerá na próxima quinta (1º), no auditório do Serviço Social da Indústria (SESI).
Também constará da pauta, deliberação sobre a retomada ou não da greve.
– Até quem não fez greve teve redução em seus vencimentos – aponta Marilda Maria, vice-presidente do Sindicato dos Servidores Municipais (SINDISERPUM).
Na avaliação de Marilda, a prefeitura passa pela maior crise de gestão de todos os tempos. Seus governantes utilizaram o artifício do corte para conseguir fechar a folha a qualquer preço e jeito.
No momento, raciocina, parece não existir dinheiro em caixa para saldar o débito decorrente dessa subtração.
* Saiba mais sobre esse assunto em postagem mais adiante:
– Vereador pede para Noguchi assumir a prefeitura em lugar de irmão e seus asseclas;
– Gustavo Rosado exige fim de mobilizações e carro-de-som que trata patota com música teoricamente depreciativa;
– Policiais são incitados a violência contra servidores, mas usam de equilíbrio em apuração de denúncia;
– Prefeita, mesmo atordoada, quer falar com servidores e é impedida por irmão e seu lugar-tenente.
Quer dizer que se esses servidores tivessem trabalhado os dias de greve, a prefeita e seu irmão não iriam pagá-los? ! Pelo jeito não, já que eles não querem pagar a tais trabalhadores, alegando não ter dinheiro.
E o povo canta:
Onde está o dinheiro?? o gato comeu, o gato comeu.. e ninguém viu. o gato sumiu, o gato sumiu…
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Mossoró é um ‘”País” ingles, onde UM PRIMEIRO MINISTRO TUDO PODE, MANDA E DESMANDA E a prefeita assiste a tudo sem fazer ou poder fazer nada. Se a prefeita não tem condições fisicas ou psicológicas de governar ou dialogar com alguém porque impor tal sacrifício a uma pessoa.
SIMPPLESMENTE LAMENTÁVEL A SITUAÇÃO QUE MOSSORÓ SE ENCONTRA.