Nessa quarta-feira (1º) de outubro, a Prefeitura de Mossoró, através da Secretaria Municipal de Educação (SME), por meio do programa “Mossoró Cidade Educação”, sancionou o Programa de Apoio ao Estudante (PAE). O investimento é o primeiro já registrado em todo o Rio Grande do Norte na área da educação.
O PAE vai garantir inicialmente 5 mil bolsas no valor de 200 reais mensais para alunos do 1º ao 9º ano do Ensino Fundamental. Esse valor poderá ser alterado para 300 reais no mês de julho, durante o recesso escolar, e no mês de janeiro, durante as férias.
O edital contendo todos os critérios e normas para que o aluno possa ter acesso a bolsa será publicado na próxima semana. Inicialmente, serão beneficiados com o PAE os alunos que comprovarem frequência e alcançarem boas notas. O novo programa foi sancionado em solenidade no Teatro Municipal Dix-huit Rosado, na presença de alunos, professores e supervisores de várias escolas da rede municipal.
Secretário Municipal de Educação, Leonardo Dantas destacou que o novo programa tem como objetivo incentivar a frequência do aluno em sala de aula, boas notas e bom desempenho nos estudos. “Nós estamos aqui hoje para a sanção do maior incentivo financeiro educacional da história do Rio Grande do Norte. Serão 5 mil bolsas para a Rede Municipal de Ensino. Esse é um programa completo porque é intersetorial, trabalhando na área da assistência social como apoio aos alunos em vulnerabilidade social e também na saúde, porque o cartão de vacinas atualizado é um dos critérios para ter acesso ao benefício”, detalhou Leonardo Dantas.
Aluno focado no estudo

Diretor da Escola Municipal Marineide Pereira da Cunha, Maciel de Oliveira, fala que PAE vai tirar estudantes do trabalho nas ruas (Foto: Wilson Moreno)
Para o diretor da Escola Municipal Marineide Pereira da Cunha, Maciel de Oliveira, o PAE representa a garantia de dignidade para os alunos da rede pública municipal. “Esse programa é maravilhoso. Ele garante que nossos alunos tenham dignidade, que permaneçam na escola, que consigam efetivamente estudar sem precisar trabalhar. Lá na Escola Marineide, por exemplo, a gente atende 15 comunidades entre a zona rural e urbana e muitos dos nossos alunos precisam trabalhar pra complementar a renda de casa. A partir desse programa, eles não vão mais precisar fazer isso, vão poder se dedicar realmente aos estudos”, avaliou Maciel de Oliveira.
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