• Cachaça San Valle - Topo - Nilton Baresi
sábado - 16/08/2014 - 18:34h
Socorro

Prefeitura pega apoio de Hospital da Polícia para pós-parto

Em virtude da suspensão do atendimento ginecológico na Casa de Saúde Dix-sept Rosado (CSDR), o Hospital da Mulher Parteira Maria Correia ficou com seu serviço comprometido devido à superlotação. Para solucionar o problema, a Prefeitura de Mossoró, através da Secretaria Municipal da Saúde, articulou parceria com o Hospital da Polícia Militar.

Leodise tomou providências em outro momento muito delicado (Foto: PMM)

Objetivo é para que o Hospital da Polícia Militar receba mulheres em situação de pós-parto. A partir deste sábado (16), se necessário, mulheres em fase de pós-parto com seus recém-nascidos podem ser transferidos para o Hospital da Polícia Militar.

De acordo com o diretor médico do Hospital da Polícia Militar, Capitão e médico, Manoel Nobre, o Hospital da Polícia está em condições de receber as mães e seus recém-nascidos que necessitarem ser transferidos do Hospital da Mulher. “Nós já nos encontramos em condições de receber essas mulheres puérperas de forma emergencial para que o Hospital da Mulher não superlote e tenha espaço para receber outras mulheres em trabalho de parto”, disse

Soluções rápidas

Prefeitura de Mossoró providenciou soluções rápidas para que as parturientes não sofressem risco de morte. A Secretária Municipal da Saúde, Leodise Cruz, destaca a iniciativa da administração.

“A Saúde é uma das prioridades desta gestão e se tratando de mulheres prestes a dar à luz, de mulheres em fase de pós-parto, como também de bebês em fase inicial de vida, nós procuramos emergencialmente a direção do Hospital da Polícia e fomos atendidos”, afirmou.

Leodise Cruz afirma ainda que a Prefeitura de Mossoró, além de articular soluções rápidas, vai garantir profissionais, equipamentos e insumos para que o atendimento no Hospital da Polícia – embora seja de forma emergencial – aconteça com qualidade nos 20 leitos destinados as puérperas.

Com informações da Secretaria Municipal da Saúde (Mossoró).

Nota do Blog – Amém!

Nessa sexta-feira (15), precisou que ocorresse um movimento de mulheres grávidas, familiares e amigos à porta da sede da Prefeitura, pedindo providências. Nem mesmo a imprensa alinhada com o governo conseguiu esconder a manifestação. Teve que noticiar o fato, tamanha a aberração.

Entre final de 2010 e início de 2011, na administração Fafá Rosado (PMDB), algumas mulheres foram ter seus bebês em Russas (CE) – a mais de 90 quilômetros de Mossoró. Quem podia pagar, escolhia Fortaleza (CE) ou Natal.

O cenário vergonhoso e criminoso foi estabelecido, principalmente por sua política para fechar a Casa de Saúde Dix-sept Rosado (CSDR)-Maternidade Almeida Castro, controlada por um grupo político adversário.

Chegaram a segurar mais de meio milhão de recursos da CSDR por cerca de nove meses, numa apropriação de verba federal, na intenção de prejudicar seus adversários. Mas, na verdade, agiam contra centenas de mulheres, bebês e seus familiares. Nem Herodes conseguiu ser tão cruel.

Mossoró não suporta mais esse tipo de comportamento desumano. É preciso que unamos forças para melhoria de seus serviços de Saúde, integrando forças e não mutilando instituições com base em interesses politiqueiros e empresariais.

Parem de furtar e manipular a Saúde, bandidos! Furtem pelo menos noutra área.

Compartilhe:
Categoria(s): Saúde

Comentários

  1. erivan diz:

    So uma perguntinha : aquelas varias parturientes que estava que foram protestar em frente a prefeitura , elas nao sao pós parto e sim pre parto. Pelo q entendi , o hospital da policia vsi receber pacientes pós parto enquanto q as pre partos vao novamente pra frente da prefeitura.

  2. naide maria rosado de souza diz:

    Sim, Carlos, situação trágica. Penso que Leodise Cruz está numa luta árdua e encontrando soluções que evitam o pior.

  3. Lindemberg Gomes diz:

    É esse Jogo sujo de política e gestão de saúde pública vergonhosa que o povo de Mossoró não suporta mais. Há muito tempo que as casas de saúde de Mossoró, vem empurrando cirurgias seletivas, neuro-cirurgias, partos e outros atendimentos médicos para cidades (Natal Russas e Fortaleza) e estados vizinhos (CE e PB) por falta de médicos, equipamentos especializados, questões relativas a salários atrasados, etc… etc… Para onde estão indo os recursos destinados para a saúde pública dessa cidade, desse Estado? Quem está se beneficiando com ele? Ou em que estão sendo aplicados?

  4. raimundo nonato sobrinho diz:

    dona Naide a senhora nao me conhece pessoalmente, assim como eu nao conheço a senhora. Sou um escravo do destino, mesmo conhecendo muitas realidades nao posso falar tudo, ao contrário de muita gente que nao sabe nada e fica falando muito. Sofrimento.

  5. Lindemberg Gomes diz:

    Os políticos e os gestores públicos de saúde que agem dessa forma com a saúde do povo, são como algozes. Aliás, são piores. Pois, de tal maneira eles estão assinando a sentença de morte de milhares de pessoas que não tem condições de custearem as despesas médicas de seu tratamento. E, quando vemos que essas mortes ocorrem principalmente no grupo de trabalhadores da classe média e naqueles que ainda continuam no mesmo nível de pobreza absoluta, porque as políticas sociais do governo brasileiro não acabou com a pobreza do Brasil. Isso nos deixa indignado.

  6. anatana maria diz:

    Uffa!!!! enfim, conseguiram fechar a Casa de Saúde Dix-Sept-Rosado. Será que outro hospital (particular) já está com a estrutura pronta pra receber a maternidade??????? Mistério…………………….

    • erivan diz:

      Com certeza esse é o objetivo desses gestores, centralizar tudo em um hospital chamado wilson rosado. Até quando vamos conviver com essa politica imunda.

  7. Neto Vale diz:

    Prezado Lindemberg Gomes,

    Compartilho de suas preocupações. O problema da saúde, que não é atacado pela atual gestão e não poderia ser diferente, a atual gestão defende e pratica um modelo de gestão exaurido, obsoleto, clientelista e fisiológico, baseado na troca de favores. A saúde nunca foi tão usada como moeda de troca, basta observa que um número expressivo de servidores são contratos provisórios ou cargo ou função gratificada, infelizmente, o MP, estranhamente não reage, é omisso, cúmplice desse estado de ilegalidade. A saúde é romper com esse modelo e fortalecer o SUS: público, gratuito e com participação da sociedade. A história já demonstrou e os fatos nebulosos envolvendo o setor privado também, não dá mais p jogar recursos públicos para esse setor, além de prestar um serviço caríssimo ao município, não têm respeito pela população. Temos que ter uma maternidade municipal e pública, com profissionais bem remunerados e capacitados para atender SERES HUMANO. Claro que é possível, somente que deve receber algumas migalhas desses governos ou tem como cuidar da saúde dos seus sem precisar do SUS defende tal modelo. Não é justo que a maioria da população, em especial, às mulheres paguem por tamanha falta de compromisso, antes que algum puxa saco vomite alguma asneira, sei que o problema é histórico, mas a atual gestão não dá nenhum indicativo que vai ser diferente. A única saída é a reação da população, não tem outra, ou reagimos ou as mulheres pagarão com lágrimas tamanho descaso.

Faça um Comentário

*


Current day month ye@r *

Home | Quem Somos | Regras | Opinião | Especial | Favoritos | Histórico | Fale Conosco
© Copyright 2011 - 2024. Todos os Direitos Reservados.