A secretária municipal de Comunicação Social da Prefeitura de Mossoró, jornalista Luziária Machado, envia correspondência ao Blog, dando resposta à postagem sob o título “Governo promete pagar servidor, mas ilude até juiz da Fazenda” (veja AQUI), veiculada no sábado (24), às 15h46.
Ela “lamenta que, mais uma vez, este espaço falte com respeito aos seus leitores publicando informações distorcidas e deixando de observar o princípio da veracidade, no qual se baseia o bom jornalismo.” Mas a própria nota que ela assina atesta que o Blog deu notícia correta, respeitando os fatos.
Abaixo, seu conteúdo na íntegra:
Prefeitura realizou depósito referente ao pagamento dos servidores no dia 22
A Prefeitura Municipal de Mossoró vem desmentir as informações publicadas no site www.blogcarlossantos.com.br, no dia 24 de dezembro de 2016, onde a administração municipal é acusada, sem direito ao contraditório, de “enganar” servidores e o juiz da vara da fazenda pública, Pedro Cordeiro, quanto ao cumprimento do acordo de pagamento dos salários referentes ao mês de novembro de parte dos servidores públicos municipais.
Conforme comprovante em anexo, no dia 22 de dezembro a Prefeitura de Mossoró realizou a transferência para a Caixa Econômica Federal referente ao pagamento aos servidores, dois dias antes do acordado com o juiz da fazenda.
Já em relação ao pagamento do 13º salário, o município relembra ao jornalista que o benefício é pago aos servidores integralmente no respectivo mês de aniversário, faltando portanto, a quitação dos servidores com data de aniversário nos meses de novembro e dezembro.
A administração municipal lamenta que, mais uma vez, este espaço falte com respeito aos seus leitores publicando informações distorcidas e deixando de observar o princípio da veracidade, no qual se baseia o bom jornalismo.
Luziária Machado – Secretária Municipal da Comunicação Social da Prefeitura de Mossoró
Nota do Blog – O editor desta página sente-se aliviado em ser tratado por “mentiroso” pelo Governo Francisco José Júnior (PSD), não obstante tanta colaboração tem dado ao longo de todo seu trajeto sinuoso e acidentado, inclusive – sempre ofertando espaço ao contraditório sem que isso precise ser requerido por qualquer meio.
O temor era receber elogio, o que comprometeria nosso biografia. Se assim o fizessem, teríamos que agir na forma da lei, buscando reparos por danos morais. Não queremos esse tipo de gente nos incensando com elogios.
Quanto à nota, ela se desmancha em si porque efetivamente é MENTIROSA. Cai na contradição de ferir os próprios fatos. O acordo acertado com o juiz Pedro Cordeiro Júnior (como mostra o print abaixo deste parágrafo) era para PAGAMENTO “até o dia 21 de dezembro”.
A própria secretária confirma que o “depósito” teria sido efetuado dia 22. Na nota que ela assina, há confirmação de descumprimento do acordo. Vamos repetir o título da nota: Prefeitura realizou depósito referente ao pagamento dos servidores no dia 22.
Até hoje (segunda-feira, 26), o dinheiro não chegou às contas dos servidores municipais.
Para simplificar: houve descumprimento de acordo judicial. Se existem mentirosos, é melhor darem uma passada diante do espelho. Darão de cara com quem está mentindo, ludibriando Justiça, servidores, povo e até Santa Luzia.
Será que entre os “mentirosos” estão mais de quatro mil servidores efetivos da PMM, o Sindicato dos Servidores (SINDISERPUM) – veja AQUI, centenas de prestadores de serviços e fornecedores da Municipalidade, além de centenas de terceirizados que não conseguem receber salários, porque seguidos acertos perante a Justiça não são cumpridos?
Mesmo assim, os perdoamos pela leviandade. Além de desejarmos boa sorte a todos. Vão precisar.
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Eitaaaaaaaa, lascou! A prefeitura pagou! Então a caixa ficou com numerário do meu olerite! Na minha conta nada! Agora sifú!
Grandioso o final de seu Artigo. É o exemplo de jornalismo sadio. De jornalismo que não busca uma contenda. De jornalismo que informa, noticia e, quando necessário, apura.
Que a secretátria (o que danado de secreto guarda ela, afinal?) Lisiária possa ter aprendido: o risco que corre o pau, corre o machado.