Nove mandados mandados de prisão preventiva expedidos pela Juíza de Direito Ana Clarisse Arruda Pereira alcançaram a Câmara Municipal do Apodi nesta manhã. Oito promotores participaram do trabalho que teve como alvo principal o vereador João Evangelista de Menezes Filho e outras oito pessoas. Ele é presidente desse poder.
A judicante atendeu pedido do Ministério Público.
João Evangelista de Menezes vinha sendo investigado criminalmente pelo Grupo de Atuação Regional de Defesa do Patrimônio Público (GARPP), Grupo de Atuação Especial de Combate à Criminalidade Organizada (GAECO) e pela Promotoria de Justiça da Comarca de Apodi há mais de nove meses, por suspeita de desvio de recursos públicos da Casa Legislativa.
Ano passado, em 21 de julho, a Câmara já fora objeto de investigação criminal por denúncias como superfaturamento. Uma busca e apreensão já causara muito mal-estar.
Intimidação
No curso das investigações da operação, denominada “Apóstolo”, interceptações telefônicas realizadas com autorização judicial mostraram uma intensa articulação do presidente da Câmara no intuito de intimidar testemunhas e assim interferir no conteúdo dos seus depoimentos, além de ter destruído documentos que interessavam às investigações.
Diante dessas circunstâncias, não restou ao Ministério Público outra alternativa senão requerer a custódia cautelar do investigado e de outras oito pessoas, que vinham tentando inviabilizar as investigações.
Os elementos de prova até agora colhidos apontam para a prática dos crimes de peculato, extravio de documentos públicos, falsidade ideológica e uso de documentos falsos, associação criminosa, denunciação caluniosa, usurpação de função pública e falso testemunho, cujo somatório das penas pode chegar a até 47 anos de prisão.
Veja os demais envolvidos e alcançados hoje pela Operação Apóstolo:
FRANCIELE FERNANDA BARBOSA DE MORAIS
FRANCISCO TIBÉRIO LOPES MEDEIROS
JOÃO PAULO DE OLIVEIRA
PAULO HENRIQUE DE OLIVEIRA
FRANCISCO MAXSUEL DA SILVEIRA FREITAS
MOZANIEL DE SOUZA VIEIRA
LAERTON CLAYTON JALES TARGINO
ALDERI RODRIGUES VIEIRA SOBRINHO
MARGÔNIA DE LIMA
Será que ainda está preso?
Se for julgado e condenado vai recorrer. E recorrendo ficará aguardando o julgamento do recurso no exercício do cargo. Ou não é assim que acontece em Mossoró?
Tomara que não ocupe a tribuna da Câmara de Apodi para bradar afrontas contra os membros do Ministério Público.
Não são lindas as nossas leis?
Fosse no EUA aguardaria o julgamento do recurso no xilindró.
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OS RECURSOS SAL GROSSO SERÃO JULGADOS EM BREVE. AGUARDEM!
TUDO PODE ESTAR POR UM SEGUNDO!
A LEI DA MORDOMIA DOS VEREADORES ESTÁ NO JOM DE NÚMERO 220 DE 27 DE SETEMBRO DE 2013.
Investiguem os outros 5.569 municípios brasileiros. Se UM, apenas UM deles estiver sendo administrado corretamente, eu mudo meu nome para Eguinha Pocotó, Pocotó, Pocotó, Pocotó.
O desafio vale para governos estaduais, municipais, assembleias legislativas e câmaras municipais.
O governo federal já está sendo investigado.
Quanto a postagem sobre o roubo, o povo quer saber:
A perola já foi solta? Quando será? Os ”adevogados” já entraram com o pedido de HC alegando que a perola gatuna, mesmo gatuna sendo, tem foro privilegiado e não pode ser presa? Alô juiz. O carnaval vem ai e a perola está com planos de brincar até a quarta feira de cinzas. Torrar dinheiro roubado, dizem, é bom demais. Atirar com pólvora alheia, idem.
Eita ”paisin” pra ter ladrão. Benza Deus.
Já tive a honra de trabalhar com a Dra. Ana Clarisse, prudência, seriedade e competência é pouco para definir a atuação da magistrada.