Experimentando um dos momentos mais conturbados de sua história, a Câmara Municipal de Mossoró virou uma praça de guerra. Presidente da Casa, Izabel Montenegro (MDB) – a vereadora reeleita para novo biênio (2019-2020) nesse cargo, quer ensarilhar armas. Conclama demais vereadores à pacificação. Pelo menos em palavras.
“Faço um apelo para que questiúnculas internas e pessoais não interfiram nessa grande missão que o povo mossoroense nos delegou de representá-lo na Câmara; que o espírito público prevaleça e nos voltemos às grandes causas de Mossoró. Fomos eleitos para isso”, diz.
“Estamos iniciando um ano não eleitoral, tempo de mais trabalho e menos política. Poderíamos nós, os 21 vereadores, produzirmos pauta das demandas prioritárias de Mossoró e apresentá-la ao Governo do Estado, à futura bancada federal, à União. Defender nosso município”, propõe.
Nota do Blog – Falta inteligência emocional, falta bom senso, falta um pouquinho de racionalidade. Alguma voz influente precisa intervir, pondo fim a esse gládio.
O gesto da presidente é importante, mas precisa sair do discurso à prática. Da mesma forma, que quem digladia do outro lado, em oposição à ela e à sua presidência, após tê-la apoiado para essa ascensão.
De lado a lado falta equilíbrio, sem juízo de valor quanto a quem esteja certo ou supostamente errado.
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Na falta da voz influente, sugiro que se passe uma vassoura na Casa. Limpeza pode trazer juízo. A limpeza pode refletir a dignidade, pós “mea culpa”. Salve-se os bons.