”Queremos respeito. Queremos apenas o nosso direito de cumprir pena com dignidade. Pertenço ao Primeiro Comando da Capital. Mas não só eu. É o Estado todinho. Tem PCC em cadeia, em delegacia, na rua. O PCC está instalado em todo o Estado. É a união de todo mundo. É o nosso salve geral”.
As afirmações acima foram feitas por um dos líderes da rebelião que toma conta, desde ontem, do Presídio de Alcaçuz, considerado de segurança máxima, em Nísia Floresta, área metropolitana de Natal.
O rebelado falou ao Jornal da Manhã, da 95FM (Natal). Usou um telefone celular.
Falando de um dos pavilhões de Alcaçuz, ele não quis identificar. O preso disse que é fácil conseguir um telefone celular. “Revólver e droga entram aqui mas não é pelas mãos de visita não, entram pelas mãos de quem trabalha aqui, da polícia. Celular se consegue aqui por mil real (sic)”, acusou o presidiário.
O preso disse que a rebelião é uma forma de protesto dos presos contra a atual administração do presídio. Disse que presos e familiares estão sendo humilhados e reclamou das péssimas condições, incluindo a comida.
O apenado disse que os amotinados exigem a presença da governadora Rosalba Ciarlini (DEM) e do juiz corregedor-geral e da imprensa para que possam ouvir as reivindicações.
Também ouvido por celular pelo Jornal da Manhã, o coordenador estadual de Administração Penitenciária, José Olímpio da Silva, demonstrou incrível tranquilidade em relação à situação do presídio, afirmando que ainda não havia recebido qualquer novo telefonema do diretor. Olímpio, no entanto, admitiu presos conseguem ter acesso a telefones celulares e armas de fogo.
Abaixo, o link do áudio da entrevista do líder da rebelião em Alcaçuz.
//soundcloud.com/radio95fm/entrevista-rebeli-o-alca-uz
querem a presença da governadora? ela não veio pra falar com os estudantes na 12ª DIRED, nem com os funcionários da UERN, vai se meter em um presídio….
é melhor não queimarem os colchões, pois essa espera vai demorar…
Isso é verdade, é preciso lutar contra isso logo