A prefeita Fafá Rosado (DEM) parece estar no limite. Submetida a considerável estresse, ela dá sinais de fadiga.
Fafá está movida a ansiolÃticos. A terapêutica a mantém "acesa", para suportar a pressão que a cerca na prefeitura.
Não tem sido fácil.
No dia 23 de janeiro último, ela chegou a ponto de ser internada, quando foi submetida a um cateterismo (AQUI). Principal recomendação: repouso.
Experimentando inferno astral em sua vida polÃtica, a prefeita convive com crescente impopularidade. Enfrenta greves na prefeitura, além da pressão de correligionários demitidos por sua caneta.
Em sua passagem pela câmara ontem, para ler mensagem anual do governo, ela deu mostras de que está fora de prumo. Parecia asfixiada.
Dentro e fora da sede do legislativo foi repudiada por manifestantes. Precisou "dar um tempo" no interior do prédio, para poder sair em paz. Não conseguiu. Os grevistas a acuaram quase uma hora depois do término da sessão.
Ofegante, sorriso desencontrado e face por vezes cerrada, Fafá é a personificação do seu governo: confusa e sem rumo.
Ninguém pode acusar a imprensa e oposição por esse estágio. Ambas inexistem ou não a molestam. Ela é vÃtima de suas limitações e da exploração direta de familiares, que a usam para alcance de objetivos longe de serem polÃticos.
O retrato do momento da prefeita é sua reação ao cerco de grevistas, quando tentava sair da Câmara de Vereadores, à noite passada. Quadro patológico.
Pressionada por palavras de ordem, faixas e cartazes, ela parecia entorpecida. Reagia com riso desbragado e acenos à turba, com dedos polegares erguidos. Interpretava, talvez, que ganhava saudação em vez de hostilidade.
Volto com outro ângulo dessa abordagem. Aguarde.
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