Escapo-me e não me sou.
Sonho e já padeço
Aquilo que, se verdadeiro,
Ainda mereço.
Nas luzes de tua voz
Meu coração, trancafiado –
Prisioneiro peregrino de sua essência –
Está iluminado
Mesmo preso, ele segue
Sem querer ou desfazendo
Aquilo que num dia deu-lhe
Trabalho e desalento…
…A alma lhe escorre pelo peito,
Sangrando,
Sofrendo.
Mário Gérson é jornalista e poeta mossoroense
* Texto extraído do livro "A noite de luvas brancas"
Faça um Comentário