Por Honório de Medeiros
De muito longe, onde estou, vou seguindo, pela “rede”, as notícias da violência que campeia solta de canga e corda no Rio Grande do Norte. Como chegamos a esse ponto, meu Deus?
Vivermos prisioneiros do nosso medo, enquanto pagamos uma fortuna em impostos?
Agências bancárias dinamitadas no interior; criminosos matando inocentes rendidos; assaltos de toda a espécie; bandidos atirando contra postos policiais; filhos sem pais; pais sem filhos; sangue; dor; lágrimas; pessoas sentindo-se felizes porque “o acontecido não foi com ela”.
Que cenário de horror é esse, meu Deus?
A onda de crimes parece tão contundente, mesmo fragmentada, em seu propósito de ferir a Sociedade, que nos leva a desconfiar de algum plano maquiavélico por trás dos acontecimentos. Como se o propósito fosse esse mesmo, de gerar pânico, insegurança, medo; como se o propósito fosse implementar uma política de terra arrasada na Sociedade.
E assistimos tudo isso passivamente, tremendo, amedrontados, iguais a carneiros que temem lobos, sem poder reagir, pois sequer armas possuímos.
O Estado nos arranca o que pode, leva nosso suor, nosso dinheiro, nossa paz, nossa saúde, nossos salários, nossa paciência, e muito pouco nos dá nada, em troca.
Somos meras e deficientes estatísticas, reféns do nosso medo.
Somos a carneirada, a sobreviver sobressaltados a cada arreganhar de dentes dos lobos que nos pastoreiam e devoram, quando bem querem.
Honório de Medeiros é professor, escritor e ex-secretário da Prefeitura do Natal e do Governo do RN
Triste, horrorosa e irrespondível verdade. Parabéns pelo texto!
Prof. Honório, com todo esse cenário do RN, assistimos ileso uma reeleição que pregava segurança voltada para o cidadão e quando na realidade a mais frágil em todos tempos.
A culpa e nos nossos governantes que trousseram um monte de presidio pra Mossoró com os presos dos outros estado ramificara. Suas facções recrutando jovens a favor do crime não votarei em nem um. Cachorro desse
a culpa é nossa,que elegemos sempre os mesmos.Botar culpa em presidio é tirar responsabilidades de quem os elegemos
Vai piorar. Fato, fato e fato
Corram e salve-se quem puder. Quem avisa amigo é.
Dolorosa realidade.