A produção de petróleo em terra voltou a ganhar ritmo no Rio Grande do Norte durante o terceiro trimestre de 2025.
Mesmo diante de um cenário internacional de preços menos favoráveis, o estado registrou crescimento tanto no petróleo quanto no gás natural, reforçando a retomada gradual da atividade onshore.
De acordo com o Boletim de Petróleo e Gás do RN, divulgado pela Secretaria de Desenvolvimento Econômico, da Ciência, da Tecnologia e da Inovação, a produção terrestre de petróleo passou de 2,61 milhões para 2,71 milhões de barris entre o segundo e o terceiro trimestre. O avanço foi de quase 99 mil barris, equivalente a uma alta de 3,8%.
No mesmo período, o gás natural apresentou desempenho ainda mais robusto. A produção saltou de 93,89 milhões para 100,85 milhões de metros cúbicos, crescimento de 7,4%, consolidando o recurso como vetor cada vez mais relevante na matriz energética estadual.
Empresas
Na comparação com o terceiro trimestre de 2024, os números também foram positivos. A produção de petróleo cresceu 1,6%, enquanto a de gás natural avançou 7,69%. O resultado aponta para maior estabilidade operacional e para uma expansão simultânea dos dois recursos, característica que vem marcando a nova fase do setor no estado.
Atualmente, sete produtoras independentes atuam em terra no RN. A Brava Energia, antiga 3R Petroleum, lidera com ampla vantagem, respondendo por 68% da produção total de petróleo.
Na sequência aparecem PetroRecôncavo, Mandacaru Energia, Níon Energia, Petrosynergy, Phoenix Óleo & Gás e Petro-Victory.
Campos maduros são referência
Entre julho e setembro, a produção média diária atingiu 29,46 mil barris de petróleo e 1,09 milhão de metros cúbicos de gás natural. O Campo de Canto do Amaro manteve a liderança como principal polo produtor, com mais de 600 mil barris no trimestre.
Logo depois surgem os campos de Estreito e Salina Cristal, que seguem sustentando o desempenho do petróleo em terra. No segmento de gás natural, o destaque ficou com o Campo de Lorena, responsável por mais de 20 milhões de metros cúbicos, seguido por Livramento, Brejinho e Boa Esperança.
Esse cenário reforça o papel dos campos maduros, que, embora operem com produtividade menor por poço, garantem estabilidade e continuidade à produção estadual.
No mar, o movimento foi distinto. A produção marítima de petróleo apresentou queda de 21,37% em relação ao mesmo período de 2024, com redução de 53,4 mil barris. O dado reflete o declínio natural de campos maduros offshore.
Em contrapartida, o gás natural produzido no mar avançou 9,74%, com acréscimo de 1,22 milhão de metros cúbicos. A leitura do boletim indica uma transição em curso, na qual o gás assume papel crescente como ativo energético estratégico.
Com informações da Click Petróleo e Gás.
Reportagem continua na próxima postagem.
Acesse nosso Instagram AQUI.
Acesse nosso ThreadsAQUI.
Acesse nosso X (antigo Twitter) AQUI.
























Faça um Comentário