Com 195 votos favoráveis, 94 contrários e sete abstenções, os professores da Universidade Federal Rural do Semi-Árido (UFERSA) aprovaram proposta de greve. Assembleia Geral ocorreu à tarde desta terça-feira (4), de forma simultânea, nos quatro campi.
A decisão é divulgada pela Associação dos Docentes da Ufersa (ADUFERSA) e paralisação deve ter início na próxima segunda-feira (10).
Docentes querem que o Governo Lula (PT) garanta reajuste salarial em 3,69% em agosto de 2024; 9%; em janeiro de 2025; e 5,16%, em maio de 2026.
O governo propõe dois reajustes: 9%, em 2025 e 3,5%, em 2026, o que foi rejeitado pela categoria.
Técnicos
O Sindicato Estadual dos Trabalhadores em Educação do Ensino Superior do Rio Grande do Norte (SINTEST/RN) já comanda paralisação há quase 90 dias na Ufersa. Agora, os professores aderem ao movimento.
Ocorreram cinco mesas de negociação com o governo e, até agora, as propostas apresentadas pelos negociadores, embora tenham pontos que já foram acatados pelo movimento, no geral são insuficientes para fechar um acordo.
Servidores cobram recomposição salarial em índices de pelo menos 4% em 2024, 9% em 2025 e 9% em 2026, além de outros pontos, como, por exemplo, o revogaço de instruções normativas que ferem o servidor público.
Além da Ufersa, Universidade Federal do RN (UFRN) – veja AQUI – e Instituto Federal do RN (IFRN) estão com mobilizações idênticas.
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