Os docentes da rede municipal de ensino decidiram na tarde desta sexta-feira (13), continuar a greve da categoria, iniciada dia 4 do mês corrente. A decisão foi tomada durante assembleia realizada na sede administrativa do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Mossoró (SINDISERPUM).
Os professores lutam para que a prefeitura cumpra a lei do piso, reajustando o salário dos trabalhadores do setor em 22,22%, conforme a lei e de acordo com o que determina o Ministério da Educação (MEC).
Além de protestar contra o não-reajuste, os professores também têm se manifestado contrários à determinação da prefeita Fátima Rosado de alterar o Plano de Carreiras, Cargos e Remuneração do Magistério (PCCR-M). Por essa alteração, os professores de nível superior ficarão com salário menor que aqueles de nível médio. Além de ficarem impedidos de terem reajustes salariais anuais.
Na assembleia desta sexta-feira, os professores entenderam essas manobras da prefeita Fátima Rosado como uma intimidação e decidiram que não vão aceitar qualquer forma de inibir sua forma de expressar insatisfação com o não respeito aos seus direitos.
No encontro, os docentes decidiram que segunda-feira (16), pela,manhã, a partir das 7h30, os grevistas se reunirão na sede administrativa do SINDISEPUM para traçar estratégias e ações. Na terça-feira, os trabalhadores estarão na Câmara Municipal para acompanhar a sessão legislativa.
Com informações do Sindiserpum.
A forma como vem atuando o poder executivo em Mossoró,em relação aos trabalhadores em educação,mostra que a valorização desses profissionais,para os que governam nossa cidade ,é apenas tema de discursos falaciosos.A senhora prefeita quer rasgar o PCCR-M,resultado da luta incansável da categoria.Com esse objetivo, aqueles que compõem a administração municipal ,elaboram um projeto de lei que fere princípios de dispositivos legais que versam sobre a carreira dos prossionais em educação.O Executivo não está sozinho em mais uma tentativa de suprimir os direitos do servidor,tem como aliados integrantes do legislativo municipal,que em sua maioria aprovam qualquer projeto que contemple os interesses do Poder Executivo,independente do respeito aos direitos e conquistas dos servidores.Naõ vamos desistir da luta diante de qualquer forma de intimidação.
Ser professor, cada dia mais é motivo de orgulho para mim e de represália para os governantes antiquados e ultratudo de ruim. Mas, cabe a cada educador fazer um exame de consciência e aderir radicalmente à luta pelos seus direitos que estão em questão.
Professor sem piso
Escola sem qualidade
Alunos sem educação
Mossoró sem futuro
Alguns querem isso, não deixem que isso aconteça!
Quem irá sentir isso, não é só o bolso dos professores, mais sim nossas crianças!
Ser professor não significa dizer trabalhar só por “amor”. Professor também tem contas a pagar no fim do mês.
Professor também tem família a sustentar.
Professor também estudar, tem sempre que esta se capacitando se atualizando. Tudo isso só acontece com dinheiro.
Cade a prefeita em?
É uma pena que em pleno século XXI a educação, de modo geral, não seja prioridade. Está mais que na hora de abrirmos os olhos para essa situação.