O governo do Estado continua fechando os olhos para a educação. Essa é a conclusão da audiência realizada na sexta-feira (7) com a secretária de Estado da Educação, Socorro Batista, juntamente com representantes da Procuradoria-Geral do Estado e da Secretaria de Estado da Administração.
“O governo não irá aplicar o reajuste do piso de 6,7% na carreira dos professores da rede estadual de ensino. Nesse sentido, iremos organizar nossa luta”, afirmou o coordenador-geral do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Pública do Estado do RN (SINTE/RN), Bruno Vital, que participou da reunião ao lado de outros representantes da entidade.
Essa terça-feira (11) será um dia de luta. Movimento cobra percentual que já deveria ter sido incorporado aos salários dos profissionais da educação.
Em Natal, os protestos começarão às 8h, quando os educadores se concentrarão em frente à Assembleia Legislativa para o “Café com Luta”, seguido de um Ato Público. A data coincide com a leitura da mensagem anual da governadora Fátima Bezerra (PT), que será realizada na sede do Poder Legislativo (veja AQUI). Em 2023, os professores já tinham experimentado decepção com a governadora e fizeram greve (veja AQUI).
A mobilização seguirá durante a tarde, a partir das 14h, quando será realizada uma nova Assembleia no auditório do Sinte-RN, em Natal.
Em Mossoró
Em Mossoró, a Regional do Sinte realizará uma Assembleia Geral na sede do sindicato, a partir das 8h, para discutir os rumos da luta pela educação. Dessa forma, estão convocados todos os profissionais da rede estadual para alinhamento de forças.
O objetivo da reunião é organizar as próximas etapas da luta, discutir as condições de trabalho e garantir a união da categoria em torno do reajuste do piso, além das pautas que permanecem em aberto, como o Plano de Cargos, Carreiras e Remuneração (PCCR).
Nota do Blog – Não acredito, sinceramente, que a professora Fátima Bezerra se recuse à aplicação do reajuste cobrado, apenas por sadismo. Porém, é legítima a luta do professorado.
No primeiro governo, a corrida era para atualizar a folha que recebeu atrasada. No segundo, o esforço da governadora é para não atrasar novamente. Essa pisada caminha para ser mesma até o fim do mandato.
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