Dessa vez a denúncia ao Ministério Público partiu dos alunos dos cursos de Odontologia e Enfermagem do Campus do Seridó, em Caicó. De novo a Universidade do Estado do RN (UERN) sob investigação.
O Inquérito sob a responsabilidade da Promotora de Justiça da Comarca de Caicó, Fladja Raiane Soares de Souza, vai apurar a falta de estrutura nos cursos de Odontologia e Enfermagem ofertados pela Uern em Caicó.
O procedimento foi instaurado na última terça (8).
Pelos termos da ação, a administração da universidade tem um prazo de 15 (quinze) dias, para informar oficialmente à promotoria a situação dos cursos ofertados pela Universidade no Campus do Seridó.
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Prezado Carlos,
O problema da falta de estrutura dos cursos chega a ser gritante. O curso de gestão ambiental, por exemplo, carece de livros, laboratório e professores. O curso de comunicação social precisou fazer uma greve para o reitor atender suas necessidades. Enquanto isso o “plano” de expansão da universidade corre solto, ao vento dos interesse polÃticos partidários.
Na UERN tem cada escândalo que até Deus duvida! Isso é o mÃnimo. Infelizmente não tenho esperança que com esse concurso público que vem por aà a Universidade fique mais moralizada. Os contratados atualmente não estão um pingo preocupados com esse concurso, inclusive um contratado me disse: “não vou estudar nada, vai dar certo!!” Com um sorriso irônico.
Enquanto a uern ficar a mercê dos polÃticos, com um reitor que serve aos interesses polÃticos e detrimento do acadêmico, veremos fatos lamentáveis como esse, onde os alunos são obrigados a recorrerem à justiça para estudarem.
Anna, não tire esse fato do que lhe foi relatado como regra. Pode ter certeza que é uma exceção. Sou contratado da UERN e, aqui no setor onde eu trabalho, todos os contratados (incluindo a mim), estão preocupados com uma possÃvel demissão em massa (por mais errado que seja, muitas pessoas se acomodaram com este emprego “temporário”, o que é errado, mas é daqui que a grande maioria tira o sustento da sua famÃlia). Se esta pessoa que te relatou isso tem tanta confiança que vai passar (mesmo que por meios ilÃcitos), “parabéns”. Mas, sabendo disso, é lógico que, quem não passar, e eu me incluo nessa, entrará com um mandado de Segurança e aà iremos solicitar que seja apurados os fatos para saber se alguém se beneficiou.
Olá Carlos,
A questão dos contratos provisório, acredito que será resolvido, pois foi arrastada até onde deu, e agora não dá mais. O último a se beneficiar dela foi o vice-reitor, que sem os provisórios teria pedido feio as eleições para o Prof. Zé Ronaldo. Mas com relação a falta de estrutura dos campi, isso é fato. O campus de Caicó ainda funciona num apertado e calorento Caic (Programa de Atenção Integral à Criança e ao Adolescente), que poderia abrigar muita coisa, mas um campus universitário com certeza não é uma delas.
Aquele campus como todos sabem, foi criado num palaque quando Wilma discursava e foi abordada por lideranças comunitárias e a impressa. Assumiu o compromisso naquele momento. O reitor Milton Marques ficou atordoado, mas cedeu, como sempre e articulou a criação internamente na UERN. O diretor do campus de Caicó é pró-tempore, pois até hoje não se fez eleições por lá. Os alunos já fizeram várias greves, odontologia, por sinal, por pouco não perdeu o semestre, tão longa foi a última greve. Eles foram a justiça não foi por menos do que amargarem quase três anos de promessas não cumpridas e discursos vazios por parte da administração da UERN. É uma pena, é de dar dó.